Comprar ou vender?

BofA: Esta seguradora pode subir 14% e render 7% em dividendos; ‘ganhos devem dobrar em 2023’

25 ago 2023, 16:29 - atualizado em 25 ago 2023, 16:29
Porto
Para os analistas, a Porto verá seus ganhos dobrarem em 2023 (Imagem: LinkedIn / Porto)

O Bank of America está otimista com a tese de Porto (PSSA3), que registrou no segundo trimestre de 2023 o maior lucro da sua história.

O bancão tem recomendação de compra para a seguradora, com preço-alvo de R$ 31, potencial de alta de 14% ante o último fechamento, além de um rendimento de dividendos de 7%. O papel negocia a 7,4 vezes o preço por lucro (P/L) para 2024, 30% abaixo de sua média histórica de 10,6 vezes.

De acordo com os analistas, os lucros devem superar as estimativas de consenso também no segundo semestre, dadas as tendências positivas no índice de sinistralidade.

“O crescimento dos prémios poderia se beneficiar de uma aceleração nas vendas de automóveis, dadas as taxas de financiamento de automóveis potencialmente mais baixas num ciclo de flexibilização”, coloca.

Além disso, o BofA saiu satisfeito de reunião organizada pela administração, que reforçou visão positiva de:

  • da taxa de sinistralidade de automóveis (apoiada por dados recentes do regulador);
  • perspectiva de crescimento dos prêmios, apoiada pela expansão da frota.

“Finalmente, a empresa mencionou tendências positivas em outros negócios, como a taxa controlada de perdas de saúde e o pico da taxa de inadimplência no setor bancário”, destaca.

Para os analistas, a Porto verá seus ganhos dobrarem em 2023. Eles acreditam que uma melhor taxa de sinistralidade levará os resultados de subscrição a triplicar em 2023.

“Além disso, os resultados financeiros estão em níveis elevados, beneficiando-se de uma Selic elevada, levando o lucro por ação a dobrar em 2023”, completa.

Porém, em 2024 o BofA vê uma desaceleração de 6% refletindo a queda do crescimento dos prêmios, índice de sinistralidade estável e menor rendimento de investimento.

Editor-assistente
Formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, cobre mercados desde 2018. Ficou entre os 50 jornalistas +Admirados da Imprensa de Economia e Finanças das edições de 2022 e 2023. É editor-assistente do Money Times. Antes, atuou na assessoria de imprensa do Ministério Público do Trabalho e como repórter do portal Suno Notícias, da Suno Research.
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Formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, cobre mercados desde 2018. Ficou entre os 50 jornalistas +Admirados da Imprensa de Economia e Finanças das edições de 2022 e 2023. É editor-assistente do Money Times. Antes, atuou na assessoria de imprensa do Ministério Público do Trabalho e como repórter do portal Suno Notícias, da Suno Research.
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