Agronegócio

Boi: se o Cepea acertou na sexta, recuo hoje pode chegar a R$ 10 ou mais

16 dez 2019, 15:33 - atualizado em 16 dez 2019, 15:48
Negócios com boi estão mais lentos com vendedores e compradores retraídos

O mercado do boi gordo entrou a semana em queda de braço. Aliás, saiu da semana anterior assim, apesar do indicador Cepea/Esalq surpreender muitos na sexta (13) dando alta de mais de 4%, com a @ a R$ 216,00 em São Paulo. Se nesta segunda (16) os negócios estão pelejando na faixa dos R$ 205,00, surpreende mais ainda uma possível retração de R$ 10,00 no mínimo.

A verdade é que os agentes perderam as referências.

A queda acentuada do preço do animal este mês – com algum repique de alta há sete dias – depois da vertiginosa expansão de novembro, espalharam dúvidas no mercado.

O que sabe, de acordo com informações que circulam nos grupos de aplicativos e em conversas com produtores, é que os negócios começaram mais lentos nesta segunda.

E as escalas de abates estão curtas.

Aparentemente se revela os frigoríficos comprando apenas para as necessidades e de acordo com a sinalização do varejo diante da demanda com as festas.

As exportações entraram em nova fase, leia-se China. Os importadores do país partiram para pressionar as indústrias brasileiras em relação aos preços.

Mas não deixa de ser uma estratégia dos grandes compradores. Janeiro cai o consumo, com férias, ressaca dos gastos de dezembro e pelas obrigações que voltam em fevereiro.

A originação, por esse ângulo, fica mais comedida agora e preparando as ofertas menores para os vendedores no mês que vem.

As chuvas mais regulares e abundantes ajudam na especulação sobre a maior oferta de animais de pasto em final de janeiro.

 

Repórter no Agro Times
Jornalista de muitas redações nacionais e internacionais, sempre em economia, após um improvável debut em ‘cultura e variedades’, no final dos anos de 1970, está estacionado no agronegócio há certo tempo e, no Money Times, desde 2019.
Jornalista de muitas redações nacionais e internacionais, sempre em economia, após um improvável debut em ‘cultura e variedades’, no final dos anos de 1970, está estacionado no agronegócio há certo tempo e, no Money Times, desde 2019.
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