Política

Bolsonaro fala em editar MP contra passaporte de vacina

06 set 2021, 11:06 - atualizado em 06 set 2021, 11:07
Jair Bolsonaro
“Era para valer até 31 de dezembro, foi prorrogado, vou ver se consigo por MP revogar esse dispositivo de vacina aí”, reforçou Bolsonaro, em vídeo divulgado pelas redes sociais (Imagem: Flickr/Marcos Corrêa/PR)

O presidente Jair Bolsonaro afirmou nesta segunda-feira a apoiadores que avaliará a edição de uma medida provisória para barrar a adoção de um passaporte de vacinação de Covid-19, medida que já vem sendo realizada por alguns municípios.

“Não tem aqui, aquela lei nossa era para valer até o final de 2020, prorrogou, mas lá não está escrito passaporte. Quem prorrogou a lei foi o Supremo, era até 2020, que nem vacina tinha”, disse ele aos apoiadores, em aparente referência à lei que decretou emergência de saúde pública por causa da pandemia de Covid-19.

“Era para valer até 31 de dezembro, foi prorrogado, vou ver se consigo por MP revogar esse dispositivo de vacina aí”, reforçou ele, em vídeo divulgado pelas redes sociais.

O presidente já havia criticado e dito que vetaria uma proposta em tramitação no Congresso que cria o chamado passaporte Covid, documento que conteria informações sobre a imunização contra coronavírus.

Em linha com o que vem sendo praticado por países europeus, a cidade de São Paulo adotou o passaporte de vacina, que exige comprovação de vacinação contra Covid-19 para entrada em eventos com mais de 500 pessoas, e a prefeitura do Rio de Janeiro passará a exigir a comprovação de vacinação para entrada em locais de uso coletivo a partir do dia 15 deste mês.

Na semana passada, Bolsonaro classificou a adoção do passaporte de vacina como um “crime”. A medida também foi criticada pelo ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, que disse que ela restringirá liberdades individuais.

Giro da Semana

Receba as principais notícias e recomendações de investimento diretamente no seu e-mail. Tudo 100% gratuito. Inscreva-se no botão abaixo:

*Ao clicar no botão você autoriza o Money Times a utilizar os dados fornecidos para encaminhar conteúdos informativos e publicitários.