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Bom dia, Bitcoin (BTC): de repente, US$ 30 mil; criptomoeda atinge maior preço em 10 meses

11 abr 2023, 9:46 - atualizado em 11 abr 2023, 9:46
Bitcoin BTC mercados
No ano, a criptomoeda já acumula 80% de valorização, e atinge o maior preço desde junho de 2022. O patamar não era visto desde o colapso de Terra (LUNA) (Imagem: Pexels/shutter_speed)

Enquanto os mercados tradicionais não despertam, o Crypto Times vem dar um bom dia ao Bitcoin. Confira um breve resumo do que pode mexer com o mundo cripto nesta terça-feira (11).

O Bitcoin (BTC) acordou atingindo a marca simbólica de US$ 30 mil. A criptomoeda rompeu essa resistência e chegou a ser negociada aos US$ 30,3 mil entre ontem à noite e hoje de manhã, sustentando-se nos maiores níveis desde junho de 2022.

O patamar não era visto desde o colapso de Terra (LUNA). No ano, a criptomoeda já acumula 80% de valorização.

O Ether (ETH) também avança em meio a proximidade de sua próxima grande atualização, o Shanghai Fork, previsto para esta quarta-feira (12).

O token da Ethereum é negociado acima dos US$ 1.900. O valor de mercado das criptomoedas sobe ao patamar de US$ 1,24 trilhão.

Bitcoin rumo aos US$ 35 mil?

André Franco, analista chefe do Mercado Bitcoin, destaca o movimento do dia do bitcoin, ao alcançar o patamar dos US$ 30 mil novamente. 

“Esse patamar de preço não era visto desde junho do ano passado. O ether fez movimento parecido, mas com menos ganho que o bitcoin e hoje é negociado acima dos US$ 1.900”, destaca.

Nos dados on-chain, Franco aponta que não houve acúmulo significativo dos investidores de longo prazo (LTH). “No Ethereum, houve quase 10 mil novos ETH serem travados na Beacon Chain”, finaliza.

Já Fernando Pereira, analista e gerente de conteúdo na Bitget, avalia que a criptomoeda agora tem caminho livre para US$ 31 mil.  “Como havíamos antecipado, o Bitcoin rompeu o topo anterior e agora tem caminho livre para essa nova região”, analisa.

No entanto, a pressão vendedora neste patamar será grande. Por isso, conforme diz Pereira, um movimento de recuo mais agressivo pode acontecer caso o preço rejeite essa região.

Vinicius Bazan, analista chefe de criptoativos na Empiricus, comenta que o mercado está em alta desde o início do ano. Além disso, a dominância do bitcoin continua na máxima dos últimos meses, em 48,5%.

“Isso indica que o bitcoin subiu mais do que o restante do mercado, no geral. Esse foi, historicamente, um indício de ‘alteaseason’ pela frente [época em que criptomoedas menores avançam com força].”

Para Bazan, é possível esperar um futuro rali do Ether e demais criptomoedas nas próximas semanas. O que não descarta a continuidade da alta do bitcoin. “Caso o bitcoin consiga superar essa resistência dos US$ 30 mil, a próxima parada é os US$ 35 mil”, finaliza.

Correlação e otimismo

Já em relação à correlação,  a do bitcoin com a Nasdaq se aproxima, mas o ouro segue mais correlacionado. Em uma escala de -1 até 1 (onde 1 é a correlação total), o índice de tecnologia dos Estados Unidos está em 0,8 e o metal precioso em 0,91.

Por fim, o índice de medo e otimismo avança seis pontos, e segue otimista. No dia anterior, estava em 62, na zona otimista, e hoje ainda se encontra a 68, de 100.

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Repórter do Crypto Times
Jornalista formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Repórter do Crypto Times, e autor do livro "2020: O Ano que Não Aconteceu". Escreve sobre criptoativos, tokenização, Web3 e blockchain, além de matérias na editoria de tecnologia, como inteligência artificial, Real Digital e temas semelhantes. Já cobriu eventos como Consensus, LabitConf, Criptorama e Satsconference.
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Jornalista formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Repórter do Crypto Times, e autor do livro "2020: O Ano que Não Aconteceu". Escreve sobre criptoativos, tokenização, Web3 e blockchain, além de matérias na editoria de tecnologia, como inteligência artificial, Real Digital e temas semelhantes. Já cobriu eventos como Consensus, LabitConf, Criptorama e Satsconference.
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