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Bradesco realiza primeira operação de tokenização no valor de R$ 10 mi

13 jan 2023, 16:30 - atualizado em 13 jan 2023, 16:30
Bradesco tokenização CCB
Emissão de Cédula de Crédito Bancário (CCB) foi feita com a Bolsa OTC Brasil, dentro do sandbox regulatório do BC (Imagem: Renan Dantas/Money Times)

O Bradesco anunciou que concluiu sua primeira operação piloto de tokenização de um ativo financeiro. A transação, realizada em conjunto com a Bolsa OTC Brasil, foi a emissão de uma Cédula de Crédito Bancário (CCB) no valor de dez milhões de reais.

Foi também a primeira transação de tokenização do mercado financeiro regulada pelo Banco Central, segundo o anúncio. O Bradesco atuou como originador e distribuidor dos títulos.

A efetivação da transação aconteceu dentro do sandbox regulatório do BC, ambiente em que entidades são autorizadas pelo Banco Central do Brasil para testar projetos inovadores nas áreas financeira ou de pagamento, observando um conjunto específico de disposições regulamentares que amparam a realização controlada e delimitada de suas atividades.

“A operação piloto tem um caráter inovador para o Bradesco, ao transformar ativos físicos ou produtos financeiros tradicionais em ativos digitais. Continuamos trabalhando e testando os benefícios da tecnologia blockchain utilizando o seu ecossistema de inovação, o Inovabra, para que novas operações sejam disponibilizadas aos nossos clientes”, afirma Edson Moreto, Diretor Executivo do Bradesco.

Para Paulo Oliveira, CEO da Bolsa OTC Brasil, “a primeira tokenização de uma CCB dentro do ambiente regulado do Banco Central do Brasil ocorre em um momento decisivo para o desenvolvimento do mercado de ativos digitais no país e no mundo, destacando ainda mais a sofisticação e o poder inovador do sistema financeiro brasileiro.

Além disso, a operação se utiliza da tecnologia blockchain, que permite a captação de funding por empresas a um custo menor, com uma segurança maior do que nos mercados tradicionais, aumentando ainda as possibilidades de liquidez de um mercado secundário de títulos privados no Brasil”.

Repórter do Crypto Times
Jornalista formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Repórter do Crypto Times, e autor do livro "2020: O Ano que Não Aconteceu". Escreve sobre criptoativos, tokenização, Web3 e blockchain, além de matérias na editoria de tecnologia, como inteligência artificial, Real Digital e temas semelhantes. Já cobriu eventos como Consensus, LabitConf, Criptorama e Satsconference.
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Jornalista formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Repórter do Crypto Times, e autor do livro "2020: O Ano que Não Aconteceu". Escreve sobre criptoativos, tokenização, Web3 e blockchain, além de matérias na editoria de tecnologia, como inteligência artificial, Real Digital e temas semelhantes. Já cobriu eventos como Consensus, LabitConf, Criptorama e Satsconference.
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