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Brasileiro prepara lançamento de “Instagram de NFTs”

01 set 2022, 14:15 - atualizado em 01 set 2022, 14:23
Instagram NFT Brasil
(Imagem: Wallbee/Divulgação)

O brasileiro Thiago Bastos é CEO e fundador da plataforma Wallbee. A plataforma busca ser – ao menos em seu começo – uma rede social onde criadores, artistas e colecionadores possam exibir seus tokens não fungíveis (NFTs) de maneira prática e agradável aos olhos.

O lançamento ainda não foi realizado, entretanto alguns curiosos podem se cadastrar no site para serem selecionados a experimentar a versão de testes. A previsão é que dentro de dois meses a primeira versão seja lançada ao público.

Os primeiros a se cadastrarem e terem acesso a plataforma poderão receber no futuro uma coleção NFT da plataforma e um “selo de verificado” que aponta que o usuário é um dos primeiros a chegar na rede social.

A ideia é que, ao conectar sua carteira na plataforma, o usuário consiga exibir em seu perfil todos os NFTs que possui, em todas as plataformas que interage.

Entre as parcerias já certas do projeto estão Enivo, um dos grandes nomes do graffiti do Brasil; Tchê Ruggi, também da arte urbana e algumas coleções como “CarameloClub” e “CalangoDoido”.

O projeto começou a ser idealizado no começo desse ano, em janeiro de 2022, e desde então algumas coisas ficaram claras para o fundador.

“As pessoas querem um lugar para exibir seus NFTs”

Conforme Bastos, o mercado de NFTs ainda é muito especulativo, porém neste meio, existem artistas que desejam divulgar suas artes. Desde artistas de rua até os mais famosos.

Esse é o público-alvo da plataforma em seu começo. Bastos cita como exemplo as olimpíadas do Japão, onde foram feitos broches em NFTs. “Onde os detentores poderiam exibir? Não é como se houvesse uma estante”, diz.

O Instagram não “entrou na frente”?

Para Bastos, não. Após ser questionado sobre o assunto, o fundador diz não competir com o gigante das redes sociais, que tem mercado para muitos players e ainda ser bom para atração de novos usuários.

“O Instagram vai permitir que muitos que nunca ouviram falar de NFT tenham contato com a tecnologia, e atrair novos usuários para esse mundo, mas é uma bagunça, é tudo muito misturado”, diz.

Na visão de Bastos, o Instagram possui muita poluição de conteúdo, e pelo fato de NFTs não serem o foco, acabam passando batido para quem realmente quer estar engajado no setor.

UX primeiro, Token depois

De início, a ideia da plataforma é que seja algo de fácil interação, como conta Thiago Bastos. Ele comenta que o objetivo inicial é construir uma ferramenta de fácil uso para atrair todos os tipos de artistas e colecionadores, sejam eles cripto nativos ou não.

Após essa parte bem encaminhada, Bastos diz pensar em criar um token nativo da plataforma, e integrar um marketplace para simplificar a compra e venda dentro do aplicativo. Neste último, a funcionalidade por PIX seria essencial.

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Money Times publica matérias informativas, de caráter jornalístico. Essa publicação não constitui uma recomendação de investimento.

Repórter do Crypto Times
Jornalista formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Repórter do Crypto Times, e autor do livro "2020: O Ano que Não Aconteceu". Escreve sobre criptoativos, tokenização, Web3 e blockchain, além de matérias na editoria de tecnologia, como inteligência artificial, Real Digital e temas semelhantes. Já cobriu eventos como Consensus, LabitConf, Criptorama e Satsconference.
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Jornalista formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Repórter do Crypto Times, e autor do livro "2020: O Ano que Não Aconteceu". Escreve sobre criptoativos, tokenização, Web3 e blockchain, além de matérias na editoria de tecnologia, como inteligência artificial, Real Digital e temas semelhantes. Já cobriu eventos como Consensus, LabitConf, Criptorama e Satsconference.
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