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Braskem (BRKM5) vê chance de aumento de demanda no Brasil no 3º tri

11 ago 2022, 12:30 - atualizado em 11 ago 2022, 12:30
braskem
A companhia divulgou na noite da véspera resultado ligeiramente abaixo do esperado para o segundo trimestre (Imagem: Divulgação / Braskem)

A petroquímica Braskem (BRKM5) está vendo um cenário no Brasil com possibilidade de aumento na demanda por resinas e produtos plásticos no terceiro trimestre, afirmou o diretor financeiro da empresa nesta quinta-feira.

“A demanda vai depender da evolução do PIB, mas os auxílios (Auxílio Brasil e outros benefícios aprovados pelo governo federal) podem ser, sim, um fator de impacto positivo uma vez que vai levar a um aumento no consumo”, disse Pedro de Freitas em conferência com jornalistas.

A companhia divulgou na noite da véspera resultado ligeiramente abaixo do esperado para o segundo trimestre, com prejuízo líquido de 1,4 bilhão de reais pressionado em parte por impacto de variação cambial.

Questionado sobre impactos gerados pela redução por um ano do Imposto de Importação sobre produtos petroquímicos no país, Freitas afirmou que a Braskem deve acelerar revisão de investimentos no país diante de perda de rentabilidade de alguns projetos.

“Se olhar para nosso ecossistema industrial…eventualmente algum ajuste em volume de produção – sem mexer na capacidade produtiva – e também no portfólio de investimento. Por exemplo, algum pequeno projeto de desgargalamento ou pequena expansão de capacidade talvez não faça mais sentido”, disse o executivo.

No início do mês, a Câmara de Comércio Exterior, vinculada ao Ministério da Economia, anunciou redução do Imposto de Importação para cinco insumos industriais, incluindo resinas plásticas.

O corte foi feito via inclusão dos produtos na lista de exceções à Tarifa Externa Comum do Mercosul. As alíquotas de importação caíram de 11,2% para até 3,3%.

Sobre o cenário de spreads petroquímicos, a diferença entre o custo de matéria-prima e o preço do produto vendido pela Braskem, Freitas afirmou que a perspectiva é de queda no segundo semestre, citando impacto dos lockdowns na China.

Nos Estados Unidos, porém, o executivo mencionou que os patamares de spreads devem ficar ainda “bastante bons”.

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