BRF (BRFS3): Bancão gringo eleva preço-alvo e ação sobe na B3 nesta sexta (20); vale comprar?

O JP Morgan, maior banco dos Estados Unidos, revisou suas estimativas para a BRF (BRFS3).

De acordo com o bancão, o Ebitda do frigorífico deve crescer 5% em 2024, para R$ 6,28 bilhões, com melhor visibilidade dos lucros no horizonte, apoiado pela margem doméstica, além de recuperação das aves e diminuição dos custos da alimentação.

Apesar dos efeitos do excesso de oferta global de aves pesando nos preços internacionais de frango in natura, há luz no fim do túnel considerando os ajustes graduais na oferta, combinados com uma redução favorável de 35-45% nos custos de grãos.

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No mercado interno, os dados mostram uma recuperação constante dos preços das aves, que agora aumentou quase 30% nos últimos três meses, segundo o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea).

Este cenário resulta do aumento da procura externa, que reduziu a disponibilidade de produtos avícolas e permitiu que os vendedores aumentassem os preços pedidos, apoiando as margens do produtor.

Essa tendência de melhoria dos preços está permitindo uma performance sólida no segmento de alimentos preparados, que já apresenta boas margens, de acordo com a empresa.

Recomendação do JP Morgan para BRF

No geral, a BRF ainda não saiu da tempestade, segundo o JP Morgan, e o 3T23 deve continuar a se sentir prejudicado pelo segmento in natura e pelo fraco segmento internacional.

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Por outro lado, a melhora na visibilidade dos resultados devido a ajustes esperados para a oferta de frango e queda nos custos de alimentação levaram a revisões altistas dentro da tese.

O JP Morgan recomenda a compra da ação, com novo preço alvo de R$ 13 para 2024, contra R$ 12 anteriormente. O alvo atualizado implica potencial de alta de 24%.

As ações da BRF fecharam em alta de 3,85% nesta sexta-feira (20), a R$ 10,79.