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BRF (BRFS3) salta com alta de quase 5% nesta manhã e lidera altas do Ibovespa; os fatores por trás do avanço

22 jan 2024, 12:04 - atualizado em 22 jan 2024, 18:33
brf ibovespa
A alta no Ibovespa parece estar atrelada pela expectativa de alta oferta de grãos, com estoques elevados no exterior (Imagem: REUTERS/Rodolfo Buhrer)

As ações da BRF (BRFS3) fecharam a segunda-feira com alta de 4,92%, a R$ 13,64, liderando os avanços do Ibovespa (IBOV)

Na avaliação de Luis Novaes, analista na Terra Investimentos, o movimento para o frigorífico parece estar atrelado com a perspectiva favorável para os custos dos insumos, diante das cotações menores para os grãos.

“O milho e a soja estão operando em baixa, diante da expectativa de alta oferta, pelos estoques no exterior e pelas projeções ainda saudáveis para as safras na América do Sul”, explica.

BRF, soja e milho

No mesmo horário, as cotações da soja e milho operavam com leves altas, em 0,23% e 0,39%, aos US$ 12,16 e US$ 4,47, pelos contratos com vencimento para março.

Por aqui no Brasil, os preços internos operam nos menores patamares nominais desde agosto de 2020.

Segundo pesquisadores do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), compradores não demonstram interesse em adquirir volumes significativos da oleaginosa, estando atentos à maior oferta do grão e ao baixo volume da safra 2023/2024 comprometido em contratos a termo por parte de produtores.



Já quanto ao milho, o movimento de queda dos preços do milho se intensificou nos últimos dias, com o Indicador ESALQ/BM&FBovespa (Campinas – SP) voltando a operar nos patamares de dezembro, em R$ 63,00.

De acordo com o Cepea, a pressão vem da menor demanda e da flexibilidade de parte dos vendedores. De modo geral, os negócios continuam lentos.

Por fim, consumidores aguardam novas desvalorizações do cereal no curto prazo, fundamentados no avanço da colheita da safra verão, que deve aumentar a disponibilidade sobretudo no Sul do Brasil

Repórter
Formado em Jornalismo pela Universidade São Judas Tadeu. Atua como repórter no Money Times desde março de 2023. Antes disso, trabalhou por pouco mais de 3 anos no Canal Rural, onde atuou como editor do Rural Notícias, programa de TV diário dedicado à cobertura do agronegócio. Por lá, participou da produção e reportagem do Projeto Soja Brasil, que cobre o ciclo da oleaginosa do plantio à colheita, e do Agro em Campo, programa exibido durante a Copa do Mundo do Catar e que buscava mostrar as conexões entre o futebol e o agronegócio.
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Formado em Jornalismo pela Universidade São Judas Tadeu. Atua como repórter no Money Times desde março de 2023. Antes disso, trabalhou por pouco mais de 3 anos no Canal Rural, onde atuou como editor do Rural Notícias, programa de TV diário dedicado à cobertura do agronegócio. Por lá, participou da produção e reportagem do Projeto Soja Brasil, que cobre o ciclo da oleaginosa do plantio à colheita, e do Agro em Campo, programa exibido durante a Copa do Mundo do Catar e que buscava mostrar as conexões entre o futebol e o agronegócio.
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