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BTG Pactual rebaixa Enjoei (ENJU3), GetNinjas (NINJ3) e TradersClub (TRAD3)

08 jul 2022, 13:53 - atualizado em 08 jul 2022, 13:53
Enjoei
(Imagem: Money Times/ Gustavo Kahil)

O BTG Pactual alterou a sua recomendação para as ações do Enjoei (ENJU3), da GetNinjas (NINJ3) e do TradersClub (TRAD3). A partir de agora, o banco define as ações como “neutras”.

Os preços-alvo de todos os ativos foram reduzidos. Para o ENJU3, o preço-alvo foi de R$ 7 para R$ 2.

“Na frente estrutural, nossa visão positiva sobre a Enjoei reflete três pilares: (i) player líder (nicho) na venda de itens de moda usados ​​(principalmente), com exposição ao crescimento secular do comércio eletrônico no Brasil e à economia circular com abordagem ESG; (ii) amplo sortimento e alta frequência/engajamento; e (iii) combinação de milhões de compradores e milhões de vendedores na mesma plataforma, criando um efeito de rede”, dizem os analistas do banco em relatório enviado ao Money Times.

“Mas, apesar dos esforços bem-vindos para aumentar as taxas de take e otimizar os custos, o EBITDA e o FCF devem continuar a sofrer no ST devido ao aumento do CAC e custos de financiamento (esperamos que a empresa queime R$ 64 milhões em fluxo de caixa operacional em 2022 e -R$ 34 mn em 2023), tornando a Enjoei uma opção mais arriscada para os próximos trimestres e justificando nosso rebaixamento para Neutro apesar da grande liquidação nos últimos meses”, continua a análise.

A GetNinjas, por sua vez, tem o preço-alvo de R$ 4.

“Após mais de um ano desde seu IPO, a empresa ainda mantém uma sólida posição de caixa. Mas, como outras pequenas ações de tecnologia, ela enfrentou uma inflação mais alta e o impacto nos custos de marketing e mão de obra”, explica o BTG.

Já as ações do TradersClub tiveram seu preço-alvo reduzido pela metade, indo de R$ 14 para R$ 7.

Segundo o banco, “nos últimos trimestres, os resultados ficaram aquém de nossas estimativas devido ao cenário mais volátil do mercado de capitais (com impacto negativo no faturamento), levando a um menor número de usuários pagos, bem como ao aumento dos custos de aquisição de clientes, todos dos quais esperamos persistir nos próximos trimestres (e que poderá ser parcialmente compensado à medida que a empresa dimensionar suas iniciativas de corretagem, após a aquisição da Dibran DTVM)”.

“Embora esperemos que a TC reduza a tendência de queima de caixa nos próximos trimestres, ela ainda deve impedir um crescimento mais rápido enquanto a empresa reorganiza seu modelo de negócios, agora mais focado na recente aquisição da Dibran DTVM e sua corretora. Nossa classificação Neutra é, portanto, baseada nos muitos riscos ST à medida que a empresa muda seu modelo de negócios e lida com custos de financiamento mais altos”, explica o relatório.

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Jornalista formada pela Faculdade Paulus de Comunicação (FAPCOM) e editora do Money Times, já passou por redações como Exame, CNN Brasil Business, VOCÊ S/A e VOCÊ RH. Já trabalhou como social media e homeira e cobriu temas como tecnologia, ciência, negócios, finanças e mercados, atuando tanto na mídia digital quanto na impressa.
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Jornalista formada pela Faculdade Paulus de Comunicação (FAPCOM) e editora do Money Times, já passou por redações como Exame, CNN Brasil Business, VOCÊ S/A e VOCÊ RH. Já trabalhou como social media e homeira e cobriu temas como tecnologia, ciência, negócios, finanças e mercados, atuando tanto na mídia digital quanto na impressa.
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