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Cacau sobe para máxima de 5 meses; açúcar e café caem

07 nov 2022, 17:59 - atualizado em 07 nov 2022, 17:59
Cacau
O contrato março fechou em alta de 56 dólares, ou 2,3%, para 2.486 dólares a tonelada, atingindo seu maior nível desde junho (Imagem: Pixabay/HOLIET)

Os contratos futuros de cacau em Nova York na ICE atingiram seus preços mais altos em cinco meses nesta segunda-feira, com um volume recorde de negociação acima de 185.000 lotes, após relatórios de lucros de fabricantes de chocolate em um mercado que tem ficado vendido por fundos por um tempo.

Café e açúcar caíram.

Cacau

O contrato março fechou em alta de 56 dólares, ou 2,3%, para 2.486 dólares a tonelada, atingindo seu maior nível desde junho, de 2.505 dólares.

Os negociantes disseram que o mercado estava maduro para uma correção, já que os especuladores mantiveram uma posição vendida por meses em um mercado equilibrado, considerando oferta e demanda.

“Os estoques estão baixos após um déficit na safra 2021/22. É um momento errado para estar vendido em cacau”, disse um corretor norte-americano.

Açúcar

O contrato março caiu 0,03 centavo, ou 0,2%, a 18,68 centavos por libra-peso.

Os negociantes observaram que a Índia, um dos principais produtores de açúcar, aprovou no sábado a exportação de 6 milhões de toneladas de açúcar em 2022/23, em linha com as expectativas do mercado para a primeira parcela do ano.

Eles disseram que as notícias sobre a Índia não estavam impactando os preços tanto quanto havia sido amplamente antecipado.

O contrato do açúcar branco dezembro caiu 8,20 dólares, ou 1,5%, a 530,80 dólares a tonelada.

Café

O contrato março do café arábica caiu 5,6 centavos, ou 3,3%, a 1,6605 dólar por libra-peso.

Os negociantes disseram que os especuladores estão estendendo uma posição líquida vendida no contexto de uma safra potencialmente grande no Brasil no próximo ano e por preocupações de que uma desaceleração econômica global possa conter a demanda.

A analista Judith Ganes disse em nota que o mercado de café continua temeroso de uma desaceleração da demanda europeia e que taxas de juros mais altas tornam mais caro o transporte de estoques de café, tendendo a diluir o fluxo comercial.

O café robusta janeiro caiu 18 dólares, ou 1,0%, a 1.851 dólar a tonelada.

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