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O que explica a queda de BBAS3 após lucro recorde do Banco do Brasil em 2023? Analista vê aumento da inadimplência como fator decisivo

15 fev 2024, 12:49 - atualizado em 15 fev 2024, 15:11
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(Imagem: Kaype Abreu/Money Times)

À primeira vista, o Banco do Brasil (BBAS3) deveria ter animado seus acionistas após o balanço do 4T23. O BB registrou lucro líquido de R$ 9,4 bilhões no período, o que resultou em um lucro líquido ajustado de R$ 35,6 bilhões em 2023 – alta de 11,4% na comparação com 2022 e recorde histórico da companhia.

No entanto, o investidor que dormiu tranquilo viu as ações caírem 3,5% logo na abertura do mercado da última sexta-feira (9). Ao longo do dia, os papéis até ensaiaram uma recuperação, mas encerraram o pregão em baixa de 1,66%.

Apesar do lucro recorde: por que o mercado não gostou do resultado do Banco do Brasil?

Segundo a analista Larissa Quaresma, da Empiricus Research, os principais destaques positivos do resultado foram a margem financeira com o mercado do Banco Patagônia, controlado pelo BB na Argentina, e a expansão da carteira de crédito.

Acontece que o resultado da tesouraria do banco argentino inclui variações cambiais sobre os títulos atrelados ao dólar, em um período de forte desvalorização do peso argentino. 

“O que foi bom, na verdade, foi uma coisa muito incerta. O resultado da tesouraria é algo muito volátil e é considerado um componente de baixa qualidade no resultado. É claro que qualquer lucro é bem-vindo, mas é um lucro frágil”, avaliou.

Mas, para a analista, o que mais desagradou o mercado foi o aumento da inadimplência, que veio principalmente do atacado

“A inadimplência de grandes empresas acelerou o ritmo de alta no momento em que a maioria dos bancos estão começando a ver a inadimplência cair. No BB observamos o contrário, com a inadimplência começando a subir forte, já no quarto trimestre”, apontou.

Por conta disso, o Banco do Brasil não atingiu o guidance de inadimplência no ano. “Passa uma sinalização ruim para o futuro, porque não vimos melhora nos índices de atraso, que são o indicador antecedente para a despesa de inadimplência”, afirmou Larissa.

Dentre os os pares do setor, analista prefere as ações do Itaú

Na visão da analista, embora as ações do BB não estejam caras, há receio sobre a performance futura do banco. O risco político, inclusive, ainda está no radar.

“Existe possibilidade de interferência política, seja no subsídio de taxas de empréstimo, seja forçando a concessão de empréstimos que não fazem sentido econômico para o banco”.

Neste contexto, a analista prefere as ações do Itaú Unibanco (ITUB4) dentre os pares do setor na B3. 

“O BB deu um guidance para 2024 que implica crescimento de 8% no lucro. É mais fraco que o do Itaú, que é de 12% implícito no guidance, o que acho conservador. Existe uma possibilidade relevante do Itaú superar essas expectativas. Apesar de ser uma ação mais cara, vejo como uma escolha melhor”, recomendou.

Itaú está entre as 10 melhores ações para comprar em fevereiro; veja quais são as outras

As ações do Itaú, inclusive, estão na lista da Empiricus Research das 10 melhores ações para investir em fevereiro.

Os papéis do banco saltaram 4,3% no pregão de quarta-feira (6), dia seguinte ao resultado do 4T23, considerado robusto pelos analistas. 

Mas o banco não é o único com potencial de entregar bons retornos aos acionistas nos próximos meses. O portfólio recomendado pela Empiricus Research conta com outras 9 ações consideradas o filé mignon da bolsa.

São ações com alto potencial lucrativo, fundamentos interessantes pensando no longo prazo e algum gatilho de valorização em breve.

Nesta lista de 10 melhores ações, além de ITUB4, há:

  • Uma varejista que pode decolar mais de 90%;
  • Uma empresa que é considerada “a melhor do Brasil” pelos analistas;
  • Um banco small cap com potencial de se tornar um dos gigantes da Bolsa.

Além de outros destaques que podem encher o bolso do investidor e sequer foram citados. São todas boas ações que, segundo a equipe de análise, estão sendo negociadas abaixo do que de fato valem.

E têm todas as características para surfar a possível recuperação da bolsa brasileira.

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Jornalista pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio). Já trabalhou para o Money Times, Seu Dinheiro e Jornal da PUC, além de colaborar no UOL e Projeto #Colabora. Atualmente é Produtor de Conteúdo na Empiricus.
Jornalista pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio). Já trabalhou para o Money Times, Seu Dinheiro e Jornal da PUC, além de colaborar no UOL e Projeto #Colabora. Atualmente é Produtor de Conteúdo na Empiricus.
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