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Camil (CAML3) ou M. Dias Branco (MDIA3): A uma semana dos resultados, qual comprar?

04 maio 2023, 12:09 - atualizado em 04 maio 2023, 12:09
M Dias Branco
Na avaliação da corretora, a Camil deve reportar um trimestre mais fraco devido ao cenário consumidor mais desafiador; vale apostar? (Imagem: Divulgação/M Dias Branco)

Estamos a menos de 10 dias dos resultados do 4T22 para Camil (CAML3) e do 1T23 para M. Dias Branco (MDIA3)Assim, surge a dúvida se vale apostar nas empresas ou em uma delas antes da divulgação.

Na avaliação do Itaú BBA, a M. Dias Branco deve ser o lado positivo do período, já que a empresa pode ser a única companhia do setor de alimentos a entregar expansão de margem com menor inflação, além de preços resilientes e compensações fáceis trimestre a trimestre.

Já a Camil, segundo a corretora, deve reportar um trimestre mais fraco devido ao cenário consumidor mais desafiador para os grãos e uma pressão competitiva para o açúcar.

Camil (CAML3) ou M. Dias Branco (MDIA3)?

A expectativa para o BBA é de que a Camil  reporte um trimestre sequencialmente mais fraco, com Ebitda de R$ 161 milhões e margem Ebitda de 6,4% (contra a margem ajustada de 6,5% no 3T22), impulsionado por menores volumes no Brasil.

A corretora espera também que as divisões de arroz e feijão sejam impactada, com menores volumes trimestre a trimestre.

Ainda assim, o Itaú mantém posição de outperform (compra) para ação, com preço-alvo de R$ 13 e potencial de alta de 79%

Para M. Dias Branco, o BBA prevê um Ebitda ajustado de R$ 165 milhões, contra R$ 89 milhões no 1T22, com a empresa sendo beneficiada por um comportamento mais benigno dos custos de trigo.

Dessa forma, o Itaú enxerga que os preços praticamente estáveis trimestre a trimestre vão marcar uma melhora na curva de rentabilidade da M. Dias.

No entanto, a posição da corretora para ação é de market perform (neutro), com preço-alvo de R$ 47 e potencial de alta de 65%.

Repórter
Formado em Jornalismo pela Universidade São Judas Tadeu. Atua como repórter no Money Times desde março de 2023. Antes disso, trabalhou por pouco mais de 3 anos no Canal Rural, onde atuou como editor do Rural Notícias, programa de TV diário dedicado à cobertura do agronegócio. Por lá, participou da produção e reportagem do Projeto Soja Brasil, que cobre o ciclo da oleaginosa do plantio à colheita, e do Agro em Campo, programa exibido durante a Copa do Mundo do Catar e que buscava mostrar as conexões entre o futebol e o agronegócio.
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Formado em Jornalismo pela Universidade São Judas Tadeu. Atua como repórter no Money Times desde março de 2023. Antes disso, trabalhou por pouco mais de 3 anos no Canal Rural, onde atuou como editor do Rural Notícias, programa de TV diário dedicado à cobertura do agronegócio. Por lá, participou da produção e reportagem do Projeto Soja Brasil, que cobre o ciclo da oleaginosa do plantio à colheita, e do Agro em Campo, programa exibido durante a Copa do Mundo do Catar e que buscava mostrar as conexões entre o futebol e o agronegócio.
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