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Capitalização da Eletrobras (ELET3) deve ocorrer mesmo com eventual atraso no TCU, avalia BTG

21 mar 2022, 17:26 - atualizado em 21 mar 2022, 17:26
Eletrobras
A Eletrobras divulgou na sexta-feira passada seus resultados do quarto trimestre de 2021, que servirão de base para a oferta de capitalização (Imagem: Reuters)

O BTG Pactual (BPAC11) está otimista com o processo de privatização da Eletrobras (ELET3), que deve avançar mesmo que acabe ficando para outra janela de mercado, segundo relatório do banco publicado nesta segunda-feira.

Analistas João Pimentel e Gisele Gushiken acreditam que uma decisão final do Tribunal de Contas da União sobre o processo deve ser votada em abril, e que ainda há chances de a oferta ocorrer dentro do cronograma, com precificação até 13 de maio, prazo máximo para realizar a oferta com base os resultados do quarto trimestre.

“Eventuais atrasos do TCU, principalmente um eventual pedido de algum dos ministros de prorrogação para análise da matéria, podem comprometer o cronograma. No entanto, estamos otimistas de que o processo avance, mesmo que seja adiado para a próxima janela”, escreveram.

A Eletrobras divulgou na sexta-feira passada seus resultados do quarto trimestre de 2021, que servirão de base para a oferta de capitalização.

A companhia obteve um lucro líquido de 610 milhões de reais entre outubro e dezembro de 2021, queda de 52% no comparativo anual. Com isso, fechou o ano com lucro líquido de 5,71 bilhões de reais, cifra 11% inferior à registrada em 2020, em meio a um forte aumento de provisões.

Ainda não há uma definição do TCU sobre quando será votada a separação da Eletronuclear e Itaipu, que deverão integrar uma nova estatal, com a privatização da Eletrobras.

A corte realiza sessões plenárias às quarta-feiras, mas não havia nada sobre a privatização na pauta da instituição.

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