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Captura e armazenamento de carbono pode gerar até US$ 20 bilhões por ano ao Brasil, aponta estudo

18 maio 2023, 18:30 - atualizado em 18 maio 2023, 18:30
Créditos de Carbono
Segundo o CCS Brasil, com base em dados do país em 2021, o país emite cerca de 1,6 bilhões de toneladas de CO2; mercado tem potencial? (Imagem: REUTERS/NASA/JPL-Caltech/Handout)

O Brasil pode gerar receitar próximas a US$ 14 bilhões por ano com a captação e armazenamento (CCS) de carbonosegundo estudo da organização sem fins lucrativos CCS Brasil, em um cenário conservador onde a tonelada do crédito de carbono tem valor de US$ 70.

Em um cenário mais otimista com a tonelada a US$ 100, as receitas podem chegar a um valor próximo a US$ 20 bilhões de dólares por ano. Os dados fazem parte do 1º Relatório Anual de CCS no Brasil.

Os cálculos são baseados no potencial de captura de cerca de 200 milhões de toneladas de CO2 por ano, além de considerar que todos os projetos são elegíveis para geração de créditos de carbono

Segundo o CCS Brasil, com base em dados do país em 2021, o país emite cerca de 1,6 bilhões de toneladas de CO2, sendo que 25,3% vem da produção de energia e 1,9% da agropecuária. A mudança de uso da terra e florestas responde por expressivos 67,5% desse total.

No entanto, para que os projetos de CCS possam ser elegíveis para créditos de carbono, é necessário que as metodologias de certificação de redução de emissões sejam atualizadas e considerem as tecnologias de CCS como elegíveis.

Pasquale Augusto, é formado em Jornalismo pela Universidade São Judas Tadeu. Atua como repórter no Agro Times desde março de 2023. Antes do Money Times, trabalhou por pouco mais de 3 anos no Canal Rural, onde atuou como editor do Rural Notícias, programa de TV diário dedicado à cobertura do agronegócio, além de ter trabalhado como produtor e repórter do Projeto Soja Brasil, que cobre o ciclo da oleaginosa do plantio à colheita

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Formado em Jornalismo pela Universidade São Judas Tadeu. Atua como repórter no Money Times desde março de 2023. Antes disso, trabalhou por pouco mais de 3 anos no Canal Rural, onde atuou como editor do Rural Notícias, programa de TV diário dedicado à cobertura do agronegócio. Por lá, participou da produção e reportagem do Projeto Soja Brasil, que cobre o ciclo da oleaginosa do plantio à colheita, e do Agro em Campo, programa exibido durante a Copa do Mundo do Catar e que buscava mostrar as conexões entre o futebol e o agronegócio.
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Formado em Jornalismo pela Universidade São Judas Tadeu. Atua como repórter no Money Times desde março de 2023. Antes disso, trabalhou por pouco mais de 3 anos no Canal Rural, onde atuou como editor do Rural Notícias, programa de TV diário dedicado à cobertura do agronegócio. Por lá, participou da produção e reportagem do Projeto Soja Brasil, que cobre o ciclo da oleaginosa do plantio à colheita, e do Agro em Campo, programa exibido durante a Copa do Mundo do Catar e que buscava mostrar as conexões entre o futebol e o agronegócio.
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