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Carrefour cria comitê independente para combater racismo; lojas ficarão fechadas até 14h

25 nov 2020, 21:46 - atualizado em 25 nov 2020, 21:49
Carrefour Brasil CRFB3 Racismo
Em seu primeiro ato, o comitê indicou que, em sinal de respeito à morte de João Alberto Silveira Freitas, nesta quinta-feira todas as lojas do Carrefour deverão estar fechadas até às 14 (Imagem: Reuters/Ricardo Moraes)

O Carrefour (CRFB3) criou um comitê independente para combater o racismo após um homem negro ter sido assassinado no dia 19 em uma loja da rede em Porto Alegre, mostra comunicado enviado ao mercado nesta quarta-feira (25).

Em seu primeiro ato, o comitê indicou que, em sinal de respeito à morte de João Alberto Silveira Freitas, nesta quinta-feira todas as lojas do Carrefour deverão estar fechadas até às 14h, sendo reabertas com um minuto de silêncio.

Todo o resultado dos dias 26 e 27 de novembro será revertido para ações orientadas pelo Comitê, valor somado aos R$ 25 milhões já anunciados e ao resultado de vendas do dia 20 de novembro, Dia Nacional da Consciência Negra.

Entre outras medidas anunciadas, está a adoção de política de tolerância zero ao racismo e à discriminação por razões de raça e etnia.

Uma cláusula de combate ao racismo também será inserida em todos os contratos com fornecedores e, se comprovado o fato, o seu descumprimento implicará em rompimento do contrato.

Além disso, a rede promete estabelecer regras mais rigorosas de recrutamento e treinamento para seguranças.

Mais cedo, a empresa informou que a morte de João Alberto Silveira ajudou a provocar a queda de 5% nas ações da rede na última segunda-feira (23).

Veja o vídeo com o comunicado do CEO:

Veja o documento:

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Formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, cobre mercados desde 2018. Ficou entre os 50 jornalistas +Admirados da Imprensa de Economia e Finanças das edições de 2022 e 2023. É editor-assistente do Money Times. Antes, atuou na assessoria de imprensa do Ministério Público do Trabalho e como repórter do portal Suno Notícias, da Suno Research.
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Formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, cobre mercados desde 2018. Ficou entre os 50 jornalistas +Admirados da Imprensa de Economia e Finanças das edições de 2022 e 2023. É editor-assistente do Money Times. Antes, atuou na assessoria de imprensa do Ministério Público do Trabalho e como repórter do portal Suno Notícias, da Suno Research.
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