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Carteira Chivo tem novo desenvolvedor após problemas com desaparecimento de fundos

04 fev 2022, 10:27 - atualizado em 04 fev 2022, 10:27
Anteriormente, a companhia Athena Bitcoin, que oferece e opera caixas eletrônicos de bitcoin, era a desenvolvedora de Chivo (Imagem: Twitter/Secretaría de Prensa de la Presidencia)

El Salvador, o primeiro país do mundo a adotar o Bitcoin (BTC) como moeda corrente, escolheu um novo fornecedor de software para sua carteira digital Chivo.

O site Business Insider foi o primeiro a informar que a decisão do governo para um novo desenvolvedor para sua carteira de Bitcoin foi tomada após serem registradas diversas reclamações quanto a falhas em transações, perdas de fundos e outros problemas técnicos.

Anteriormente, a companhia Athena Bitcoin, que oferece e opera caixas eletrônicos de Bitcoin, era a desenvolvedora de Chivo.

Com a nova escolha de El Salvador, a desenvolvedora americana AlphaPoint é quem fornecerá a infraestrutura para a carteira digital, afirmou o governo salvadorenho.

A carteira Chivo, lançada logo após a implementação do Bitcoin como moeda legal, em setembro de 2021, permite que usuários e estabelecimentos comerciais enviem e recebam em Bitcoin.

Apesar de ser usada por milhões de pessoas no país, segundo o presidente Nayib Bukele, Chivo tem apresentado diversos problemas, que variam desde roubo de identidade, desaparecimento de fundos da carteira, transações não autorizadas até contas bloqueadas. 

Para incentivar o uso da carteira Chivo, o governo do país oferece US$ 30 em Bitcoin para cada usuário. Porém, segundo o The Block, vários cidadãos afirmaram que suas contas foram hackeadas com seus números de identidade e que o valor foi tomado por hackers.

Uma das vantagens da carteira mencionada por Bukele é de que esta tornaria mais fácil o acesso da população a serviços financeiros e ao envio e recebimento de remessas do exterior.

Segundo o site Statista, cerca de 71% dos salvadorenhos não têm acesso a uma conta bancária.

Apesar de a adoção do Bitcoin como moeda legal ser considerada um avanço para muitos, diversas organizações e instituições internacionais não pensam dessa maneira.

Em janeiro deste ano, o Fundo Monetário Internacional (FMI) pediu que o país caribenho removesse a criptomoeda como moeda corrente, devido aos riscos à estabilidade financeira e à proteção contra riscos ao consumidor. Porém, o presidente Bukele rejeitou o pedido da instituição.

Repórter
Graduada em Letras (Português/Inglês) pela Universidade de São Paulo (USP). Iniciou sua carreira como estagiária de revisão na Editora Ática, local em que atuou depois como revisora freelancer. Já trabalhou para o The Walt Disney World, nos Estados Unidos, em um programa de intercâmbio de estágio, experiência que reforçou sua paixão pela língua inglesa e pela tradução. Estagiou na Edusp, e integra, há um ano, a equipe do Money Times como repórter-tradutora de notícias ligadas a criptomoedas.
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Graduada em Letras (Português/Inglês) pela Universidade de São Paulo (USP). Iniciou sua carreira como estagiária de revisão na Editora Ática, local em que atuou depois como revisora freelancer. Já trabalhou para o The Walt Disney World, nos Estados Unidos, em um programa de intercâmbio de estágio, experiência que reforçou sua paixão pela língua inglesa e pela tradução. Estagiou na Edusp, e integra, há um ano, a equipe do Money Times como repórter-tradutora de notícias ligadas a criptomoedas.
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