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CBMM prevê US$ 80 mi para elevar capacidade de produção de óxido de nióbio a 3 mil t em 2024

13 dez 2022, 10:21 - atualizado em 13 dez 2022, 10:21
CEO da Echion Technologies
(Imagem: REUTERS/Nick Carey.)

Principal fornecedora global de produtos de nióbio, a CBMM planeja investir 80 milhões de dólares para atingir em 2024 a capacidade de produção de 3 mil toneladas por ano de óxido de nióbio –para aplicações no segmento de baterias de alta potência–, contra 500 toneladas atualmente, informou a companhia à Reuters.

A produção tem como objetivo aplicações no segmento de baterias de íons de lítio em tecnologias de carregamento de alta potência, longa duração, seguras e ultrarrápidas, pontuou a companhia, em meio a esforços globais para o avanço da eletrificação, para a redução de emissões.

Parte do investimento será destinada à construção de uma nova instalação em Araxá, Minas Gerais, com capacidade para produzir 2 mil toneladas por ano de óxido de nióbio a partir de 2024, prevista em parceria entre a CBMM e a Echion Technologies.

A nova unidade, segundo a CBMM, terá capacidade para fornecer material equivalente a 1GWh de produção de células de bateria, posicionando a Echion como a primeira no mercado a garantir o fornecimento comercial de óxidos de anodo de bateria à base de nióbio.

“Em 2021 a CBMM investiu na Echion por meio da nossa área de Novos Negócios, e essa nova parceria está alinhada ao plano estratégico de crescimento da empresa, que tem o Programa Baterias como um dos pilares para a diversificação dos negócios seguindo a megatendência global da eletrificação”, disse em nota o Head de Produtos de Baterias da CBMM, Rogério Ribas.

“Estamos orgulhosos com a validação da tecnologia do Nióbio como solução para os desafios impostos por esta indústria e por estarmos dando mais um passo na cadeia de suprimentos, aproximando-nos do momento em que teremos produtos em larga escala disponíveis no mercado.”

A aprovação do investimento está em linha com o plano estratégico de crescimento da CBMM, que prevê atingir em 2030 capacidade para produzir 40 mil toneladas de óxido de nióbio e 25% de sua receita proveniente de produtos não siderúrgicos.

Em nota, o CEO da Echion afirmou que o acordo representa “o próximo passo em nosso relacionamento de longa data com a CBMM e nos permitirá atender à enorme demanda global por nossos materiais de anodo de bateria de carregamento rápido, econômicos e seguros”.

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