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CEO da Binance e fundador da Ethereum criticam derrocada da rede Terra

16 maio 2022, 11:30 - atualizado em 16 maio 2022, 11:37
CEO da Binance
O CEO da Binance disse que o plano de Terra para ressucitar LUNA é “morte na certa”. (Imagem: Binance/Blog)

O mercado cripto parou na semana passada, observando a derrocada da rede Terra e de suas criptomoedas, chamando a atenção — e as críticas — de figuras importantes da indústria, como o CEO da Binance, Changpeng Zhao, e o fundador da Ethereum (ETH), Vitalik Buterin.

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No último final de semana, o fundador da Ethereum criticou a premissa da stablecoin da rede Terra, TerraUSD (UST), classificando-a como intencionalmente enganosa e inerentemente falha desde o início.

“Algostable se tornou um termo publicitário que serve para legitimar stablecoins sem reservas, ao inseri-las na mesma classificação de stablecoins com garantia, como RAI/DAI”, disse o fundador da Ethereum no Twitter.

“Algostable” é um termo que designa stablecoins algorítmicas, como UST.

Diferentemente de outras stablecoins, UST não tinha reservas em dinheiro físico ou títulos. A criptomoeda de Terra era baseada em um algoritmo que atrelava seu valor ao de LUNA, o token de governança e staking de Terra.

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No entanto, na semana passada, o mecanismo do algoritmo colapsou, levando o preço de UST e LUNA ladeira abaixo.

Segundo o Decrypt, o fundador da Ethereum, ao se referir a stablecoins algorítmicas e stablecoins com reservas em ativos, disse que “precisamos enfatizar que as duas são muito diferentes.”

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CEO da Binance aponta falhas no plano de Terra

Na última sexta-feira (13), após dias sem se manifestar, o fundador da rede Terra, Do Kwon, se manifestou com um terceiro e novo plano para tentar ressuscitar o token LUNA.

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A ideia de Do Kwon seria abandonar definitivamente a stablecoin UST e reconfigurar LUNA para o fornecimento de um bilhão de tokens, que deverá ser distribuída entre detentores afetados pelo colapso da rede e atuais detentores.

No entanto, logo após a divulgação do plano de Do Kwon, o CEO da Binance, a maior corretora cripto do mundo, comentou que o plano de Kwon é “morte na certa”.

Changpeng Zhao criticou as medidas de Kwon, dizendo que fazer uma bifurcação (“fork”) de LUNA ou dividir o blockchain para criar uma segunda versão “não irá funcionar”.

“Fazer a bifurcação não dá ao novo fork qualquer valor. Isso é uma ilusão”, disse Zhao no Twitter.

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O CEO da Binance ainda comentou sobre a falha fatal da estratégia de Kwon. Segundo Zhao, o fundador da rede Terra falhou em compreender que “emitir moedas não cria valor, somente o dilui entre os detentores existentes.”

Changpeng Zhao teceu mais críticas, questionando a transparência de Do Kwon e de Terra, além do modo como a rede lidou com a crise gerada por UST e Terra.

“Onde está todo o BTC que deveria ser usado para as reservas?”, questionou o CEO da Binance.

Nesta segunda-feira (16), Luna Foundation Guard (LFG), organização que fornece suporte à Terra, disse ter esgotado sua reserva de US$ 3 bilhões em criptomoedas para tentar salvar UST.

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De acordo com o Decrypt, dados do blockchain mostram que LFG enviou os bilhões de dólares em bitcoin para Binance e Gemini. No entanto, resta a dúvida se essas reservas foram mesmo vendidas para comprar UST.

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Repórter
Graduada em Letras (Português/Inglês) pela Universidade de São Paulo (USP). Iniciou sua carreira como estagiária de revisão na Editora Ática, local em que atuou depois como revisora freelancer. Já trabalhou para o The Walt Disney World, nos Estados Unidos, em um programa de intercâmbio de estágio, experiência que reforçou sua paixão pela língua inglesa e pela tradução. Estagiou na Edusp, e integra, há um ano, a equipe do Money Times como repórter-tradutora de notícias ligadas a criptomoedas.
vitoria.martini@moneytimes.com.br
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Graduada em Letras (Português/Inglês) pela Universidade de São Paulo (USP). Iniciou sua carreira como estagiária de revisão na Editora Ática, local em que atuou depois como revisora freelancer. Já trabalhou para o The Walt Disney World, nos Estados Unidos, em um programa de intercâmbio de estágio, experiência que reforçou sua paixão pela língua inglesa e pela tradução. Estagiou na Edusp, e integra, há um ano, a equipe do Money Times como repórter-tradutora de notícias ligadas a criptomoedas.
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