Petróleo

China afrouxa mais restrições contra covid-19 e petróleo avança 3%

12 dez 2022, 19:02 - atualizado em 12 dez 2022, 19:08
Petróleo
Mercados de petróleo respondem positivamente à China (Imagem: REUTERS/Yoruk Isik)

Os mercados de petróleo operaram durante a segunda-feira (12) em forte alta, repercutindo maior otimismo com a suspensão de medidas sanitárias na China.

Durante parte consistente do pregão, os contratos futuros de óleo cru americano e Brent (referência internacional) subiram acima dos 3%, levando o benchmark internacional aos US$78/barril.

Mesmo com os ganhos do dia, os mercados da commodity ainda permanecem com preços registrados em 2021.

China suspende mais restrições

A China tenta se afastar dos piores momentos da mais recente crise de covid-19, suspendendo algumas das medidas sanitárias mais restritivas que tinha em vigor.

Nessa segunda-feira, o país anunciou que pretende parar de rastrear viagens, diminuindo a chance de que mais pessoas sejam colocadas em quarentena por circularem em ambientes com grande concentração de casos.

O alívio das restrições que marcam a política de tolerância zero contra a covid-19 é considerado uma peça-chave para o reaquecimento da economia chinesa e a reabilitação do apetite pela commodity em maior escala.

De acordo com análise do UBS Group, a reabertura da China, e as sanções econômicas ao petróleo russo podem levar o petróleo de volta  aos U$100 em 2023.

Problemas de oferta continuam pesando

Enquanto olham para uma perspectiva mais otimista do lado da demanda, investidores em petróleo também monitoram eventos que pressionam a oferta no curto-prazo.

Durante o fim de semana, um grande vazamento em parte do duto que conecta campos de petróleo no Canadá ao Golfo do México levou à interrupção do suprimento desta que é uma das principais linhas de exportação dos EUA.

Além disso, a possibilidade de que Putin imponha uma retaliação formal aos países que aderirem ao teto de preços apresentado pelos países do G7 e da União Europeia continua sendo monitorada.

O grupo ocidental não considera que uma ação de Moscou dessa natureza possa impactar amplamente o mercado global da commodity.

Estagiário
Jorge Fofano é estudante de jornalismo pela Escola de Comunicações e Artes da USP. No Money Times, cobre os mercados acionários internacionais e de petróleo.
Jorge Fofano é estudante de jornalismo pela Escola de Comunicações e Artes da USP. No Money Times, cobre os mercados acionários internacionais e de petróleo.
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