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China inaugura usina gigante movida a carvão apesar de pressão por cortes

28 dez 2021, 12:33 - atualizado em 28 dez 2021, 12:33
Usina de energia a carvão em Jaenschwalde, na Alemanha
A China é responsável por mais da metade da geração global de energia a carvão e deve ver um aumento anual de 9% em 2021, informou um relatório da Agência Internacional de Energia publicado neste mês (Imagem: REUTERS/Matthias Rietschel)

A China, sob pressão por aprovar novas usinas a carvão enquanto outros países tentam reduzir os gases de efeito estufa, concluiu a primeira unidade de 1.000 megawatts da usina de Shanghaimiao, a maior do gênero em construção no país.

Sua operadora, a Guodian Power Shanghaimiao Corporation, uma subsidiária da estatal China Energy Investment Corporation, disse nesta terça-feira que a tecnologia da usina era a mais eficiente do mundo, com as menores taxas de consumo de carvão e água.

Localizada em Ordos, na região rica em carvão do noroeste da Mongólia Interior, a usina terá quatro unidades geradoras e foi projetada para fornecer energia à província costeira oriental de Shandong por meio de uma rede de ultra-alta voltagem de longa distância.

A China é responsável por mais da metade da geração global de energia a carvão e deve ver um aumento anual de 9% em 2021, informou um relatório da Agência Internacional de Energia publicado neste mês.

Pequim prometeu começar a reduzir o consumo de carvão, mas só o fará depois de 2025, dando aos desenvolvedores uma margem considerável para aumentar ainda mais a capacidade nos próximos quatro anos.

Um relatório publicado neste mês por pesquisadores da State Grid Corporation da China mostrou que as preocupações com a segurança energética significam que o país provavelmente construirá até 150 gigawatts (GW) de nova capacidade de energia a carvão no período de 2021-2025, elevando o total para 1.230 GW

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