Chinesa Spic faz acordo para adquirir 33% de projetos de energia a GNL no porto do Açu
A SPIC Brasil, subsidiária da elétrica chinesa SPIC, anunciou acordo vinculante para comprar inicialmente 33% dos projetos GNA I e GNA II, localizados no Porto do Açu, que somam 3 GW em capacidade de geração de energia a partir de gás natural liquefeito (GNL), segundo comunicado nesta segunda-feira.
A aquisição foi fechada junto à Prumo, empresa brasileira controlada pela EIG Global Energy Partners, à BP e à Siemens, que detêm os empreendimentos no porto fluminense.
A SPIC também firmou um contrato para participação nos futuros projetos de expansão GNA III e GNA IV, que preveem a utilização combinada do GNL e de gás doméstico das vastas reservas de pré-sal do Brasil, disseram as empresas.
O fechamento do contrato, previsto para o último trimestre de 2020, está sujeito ao cumprimento de certas condições precedentes comuns a este tipo de transação, entre outras.
GNA I e GNA II compõem o maior complexo de geração de energia a gás da América Latina.
O complexo também inclui um terminal de regaseificação de GNL com capacidade total de 21 milhões de m3/dia.
GNA I, que tem uma capacidade instalada de 1,3 GW, deve começar a operar na primeira metade de 2021.
“O contrato reforça o potencial dos projetos de expansão GNA III e GNA IV, bem como a estratégia do hub de gás doméstico e de projetos de energias renováveis”, disseram as empresas em nota.
A estimativa de investimento total planejado para o complexo GNA de gás e energia é de aproximadamente 5 bilhões de dólares.
O valor do contrato com a Spic não foi divulgado.