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Cielo continua no caminho certo, apesar de resultados fracos

28 abr 2021, 14:33 - atualizado em 28 abr 2021, 14:33
Cielo
A Cielo atingiu volume total de pagamentos de R$ 160 bilhões no primeiro trimestre do ano, praticamente estável em relação a igual período de 2020 (Imagem: Facebook/Cielo)

A Cielo (CIEL3) não apresentou uma performance tão positiva nos resultados do primeiro trimestre quanto o esperado. Os números vieram fracos, na opinião dos analistas.

O lucro líquido de R$ 241 milhões da companhia, apesar de representar um crescimento de 44,6% em relação aos primeiros três meses do ano passado, não bateu as estimativas do Safra, que contava com um valor 2,9% maior.

Mesmo analisando o lucro líquido recorrente, de R$ 135,8 milhões, o resultado conseguiu desapontar. A XP Investimentos destacou que a média das projeções do mercado estava em torno de R$ 190 milhões.

Os volumes também ficaram abaixo das expectativas. O TPV (volume total de pagamentos) atingiu R$ 160 bilhões, tendo ficado praticamente estável em relação a igual período de 2020.

“Além dos efeitos de sazonalidade (o primeiro trimestre tende a ser mais fraco para varejistas brasileiros) e a competição pelos yields da Cielo, o TPV da companhia continua pressionado pelos efeitos da pandemia”, afirmaram Luis Azevedo e Silvio Dória, analistas do Safra e autores do relatório divulgado pelo banco ontem à noite.

Na avaliação da Ágora Investimentos, a Cielo está caminhando no sentido certo, apesar das dificuldades do cenário atual. Segundo a corretora, a companhia ainda pode se beneficiar nos próximos trimestres de uma estrutura mais enxuta e de despesas mais normalizadas na Cateno, seu negócio de gestão de cartões. Mas isso depende do ambiente macroeconômico.

O Safra reforçou sua recomendação neutra para o papel da companhia, com preço-alvo de R$ 5. A XP também seguiu com a classificação neutra, mas não indicou no relatório o preço-alvo.

Para a Ágora, a ação da Cielo está barata, mas ainda precisa de impulso.

Editora-assistente
Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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