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Cinturão agrícola da Argentina deve enfrentar altas temperaturas, diz bolsa

16 dez 2021, 17:25 - atualizado em 16 dez 2021, 17:25
Argentina
A bolsa de Buenos Aires estima colheitas recordes de milho e trigo de 57 milhões e 21 milhões de toneladas, respectivamente (Imagem: REUTERS/Agustin Marcarian)

O cinturão agrícola central da Argentina deve sofrer com temperaturas muito altas nos próximos dias, seguidas por chuvas moderadas a fortes, disse a Bolsa de Cereais de Buenos Aires nesta quinta-feira, após alertar recentemente sobre o impacto do clima seco sobre a produção.

O país sul-americano é o maior exportador mundial de óleo de soja processado e farelo de soja, o segundo maior exportador global de milho e um grande produtor de trigo e cevada.

Os agricultores do país estão entrando no verão do Hemisfério Sul em meio ao fenômeno climático La Niña, que reduz o nível de chuvas na principal região agrícola do país.

A bolsa de Buenos Aires disse no início desta semana que o provável clima seco nos próximos meses, com chuvas abaixo do normal, representa um “grande desafio” para a produção de soja e milho.

“A maior parte da região de Pampeana (cinturão agrícola central) e a maior parte do Uruguai terão temperaturas máximas entre 35 a 40 graus Celsius”, disse a bolsa em seu relatório meteorológico semanal.

O período quente seria seguido de chuvas entre 10 e 50 milímetros na região, enquanto partes do noroeste do país, que têm sofrido uma ausência prolongada de chuvas, registrariam mais de 100 milímetros, disse a entidade.

Embora o fenômeno La Niña já exista há meses, as principais regiões agrícolas receberam boas chuvas até agora nesta temporada. A bolsa de Buenos Aires estima colheitas recordes de milho e trigo de 57 milhões e 21 milhões de toneladas, respectivamente.

A entidade projeta colheita de soja em 44 milhões de toneladas.

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