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CNA diz que está pronta a dialogar com o governo eleito

01 nov 2022, 13:11 - atualizado em 01 nov 2022, 13:11
Soja Agricultura Agronegócio
A confederação disse esperar que governo adote uma gestão fiscal equilibrada “para que nossa economia possa crescer com estabilidade” (Foto: ANeto)

A Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) afirmou em nota nesta terça-feira que recebeu com “naturalidade” o resultado das eleições presidenciais de domingo e que está pronta para o diálogo e a cooperação com o governo eleito, “escolhido pela maioria do povo brasileiro”.

A CNA, cujo presidente João Martins chegou a refutar a candidatura de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) durante a campanha, afirmou ainda que “sempre acreditou que a liberdade e a democracia são os fatores essenciais para o desenvolvimento da produção rural”.

Conforme o comunicado da principal entidade agropecuária do Brasil, “as pautas do agro brasileiro são conhecidas de todos”, mas é preciso que o governo, “acima de tudo, proporcione segurança jurídica para o produtor, defendendo-o das invasões de terra, da taxação confiscatória ou desestabilizadora ou dos excessos da regulação estatal”.

“Contamos ainda com a ação do governo para ampliar os destinos de nossas exportações e para proteger a produção nacional das barreiras ao comércio abertas ou disfarçadas de preocupações com a saúde e o meio ambiente”, acrescentou.

A confederação disse esperar que governo adote uma gestão fiscal equilibrada “para que nossa economia possa crescer com estabilidade”.

“Na busca do crescimento da economia e da justiça social, somos um só povo e a política não pode nos separar.”

Durante a campanha, o presidente da CNA disse que não haveria mais espaço no Brasil para o retorno de um candidato à Presidência que já foi preso e processado, em referência a Lula, que acabou sendo eleito.

Lula foi processado e preso no âmbito da operação Lava Jato. Posteriormente, o petista teve as condenações anuladas pela Justiça.

Na véspera, a Associação Brasileira do Agronegócio (Abag) se posicionou sobre as eleições, também aberta ao diálogo com o novo governo e pedindo a “pacificação do país”.

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