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Com novos mercados para explorar, aquisições “mais transformacionais” podem surgir para Fleury

19 jan 2021, 14:07 - atualizado em 19 jan 2021, 14:09
A Fleury deve postar fortes resultados na nova temporada de balanços, sob expectativa de recuperação na demanda em testes tradicionais e de Covid-19 (Imagem: Facebook/Fleury)

O CFO da Fleury (FLRY3), Fernando Leão, sinalizou algumas perspectivas positivas de crescimento (orgânico e inorgânico), para a companhia ao participar da nova edição do Cancun LatAm Conference, evento virtual promovido pelo Santander (SANB11) na semana passada.

Com um mercado de atuação mais amplo e a fusão da Hapvida (HAPV3) com a NotreDame Intermédica (GNDI3) no radar, a Fleury pode buscar acordos “potencialmente mais transformacionais”, comentaram os analistas Marcio Osako e Rafael Barros, do Santander.

Leão contou que a maioria dos ativos procurados pela companhia está relacionada a novas especialidades médicas, como o Centro de Infusões Pacaembu (CIP) e a Clínica de Olhos Dr. Moacir Cunha, adquiridos no fim do ano passado. Segundo o Santander, os novos negócios ganharão relevância para a Fleury em dois ou três anos.

O CFO também disse que os exames genéticos devem voltar ao ritmo de forte crescimento, e destacou ainda que o seu centro de fertilidade iniciará as operações ainda neste ano.

Pressão nas margens

A Fleury deve postar fortes resultados na nova temporada de balanços, sob expectativa de recuperação na demanda em testes tradicionais e de Covid-19. Para 2021, espera-se que as receitas fiquem mais estáveis, considerando que a procura por testes de Covid-19 cairá bastante.

As margens seguirão pressionadas neste ano por conta da inflação e dos investimentos relacionados à nova plataforma comercial e de suporte personalizado Saúde iD.

O Santander tem recomendação de hold (desempenho esperado próximo às expectativas do mercado) e preço-alvo de R$ 29,20 para a ação da Fleury.

Editora-assistente
Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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