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Comissão debate cortes no Minha Casa, Minha Vida

25 abr 2019, 10:54 - atualizado em 25 abr 2019, 10:54
Condomínio do Programa Minha Casa, Minha Vida, no Rio de Janeiro (Arquivo/Tomaz Silva/Agência Brasil

A Comissão de Desenvolvimento Econômico, Indústria, Comércio e Serviços da Câmara dos Deputados discute hoje o atraso nos repasses federais e o contingenciamento orçamentário no programa federal Minha Casa, Minha Vida.

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Ontem o ministro do Desenvolvimento Regional, Gustavo Canuto, declarou, em audiência na Casa, que o programa só tem recursos suficientes para ir até junho. “Nós só temos recursos orçamentários para seguir até outubro. Mas, com o contingenciamento, não teremos condições de executar esse orçamento e só chegaremos até junho”, disse o ministro.

O debate desta manhã foi proposto pelos deputados Zé Neto (PT-BA), Charlles Evangelista (PSL-MG) e Alexis Fonteyne (Novo-SP).

Zé Neto destacou que o Minha Casa, Minha Vida completou 10 anos com 5,5 milhões de unidades contratadas. “Apesar de considerado revolucionário para o setor habitacional brasileiro, o programa vem sofrendo cortes nos investimentos e já preocupa a construção civil”, lamentou.

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O deputado denuncia que os maiores cortes foram justamente na faixa em que os imóveis são 100% subsidiados pelo governo federal para atender famílias com renda de até R$ 1,8 mil. “Para 2019, o programa tem o seu menor orçamento desde sua criação, contando com apenas R$ 4,4 bilhões. Os cortes também foram registrados nas faixas que atendem famílias com rendas mais altas”, completou.

Foram convidados para o debate:
– um representante do Ministério da Economia;
– o secretário Nacional de Habitação do Ministério do Desenvolvimento Regional, Celso Toshito Matsuda;
– o presidente da Caixa Econômica Federal, Pedro Duarte Guimarães;
– o presidente-substituto da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Paulo Afonso Ferreira;
– o presidente da Câmara Brasileira da Indústria da Construção Civil (CBIC), José Carlos Rodrigues Martins;
– a coordenadora de Estudos da Construção Civil do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas, Ana Maria Castelo;
– o presidente da Federação Nacional de Pequenos Construtores, Fabiano Zica; e
– a coordenadora de Projetos da União Nacional por Moradia Popular, Evaniza Lopes Rodrigues.

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