Commodities

Commodities testam relativa calmaria internacional; algodão tem maiores altas

02 jun 2020, 8:30 - atualizado em 02 jun 2020, 8:34
A fibra é a commodity com melhores posições nos mercados futuros nesta terça-feira (Imagem: Pixabay)

A sessão asiática das bolsas fechou em alta nesta terça (2) por novas medidas de auxílio à economia, anunciadas pelo governo chinês, e um ambiente ainda sem novidades mais fortes nas tensões com os Estados Unidos.

Isso está fazendo os futuros das commodities testarem outra rodada de altas e ficarem mais presas aos seus fundamentos, mas sob cautela ainda pela geopolítica entre as duas maiores economias e até pelos desdobramentos das manifestações anti-racistas nos Estados Unidos.

A soja tenta se recuperar da véspera em Chicago, ao perder moderadamente em todos os vencimentos, inclusive por notícias positivas sobre o plantio nos Estados Unidos. No mais curto, julho, sobe 0,61%, a US$ 8,45, às 8h25 (Brasília).

Os traders ficam na expectativa de definições da China pela compra do grão dos Estados Unidos (ainda há dúvidas sobre se houve negócios ontem, como se noticiou), o que daria motivos para a soja finalmente avançar rumo aos US$ 9/bushel.

O açúcar cravou os 11 centavos de dólar por libra-peso, também no contrato julho, saindo da banda dos 10.50 c/lp, e segue atrelado a alta do petróleo e um viés mais promissor para o etanol no Brasil, enxugando um pouco a forte oferta brasileira no mercado internacional de açúcar. Furações no Golfo do México são esperados, podendo prejudicar a produção em muitas plataformas petrolíferas.

Nesta parte da manhã, na bolsa de Nova York, a commodity está indo a quase 11.10 c/lp, em mais 0,82%, igualmente no próximo vencimento.

O algodão, muito deprimido pela paralisação das economias mais consumidoras, as asiáticas, respira com o relaxamento parcial das atividades e, inclusive, nos mercados consumidores. A fibra avança mais de 1,15%, estando o contrato julho em quase 61 c/lp.

Repórter no Agro Times
Jornalista de muitas redações nacionais e internacionais, sempre em economia, após um improvável debut em ‘cultura e variedades’, no final dos anos de 1970, está estacionado no agronegócio há certo tempo e, no Money Times, desde 2019.
Jornalista de muitas redações nacionais e internacionais, sempre em economia, após um improvável debut em ‘cultura e variedades’, no final dos anos de 1970, está estacionado no agronegócio há certo tempo e, no Money Times, desde 2019.
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