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Construtoras lançam até R$ 759 milhões no mercado em programas de recompras de ação

23 ago 2021, 17:13 - atualizado em 23 ago 2021, 17:41
Setor Imobiliário-Tegra
Segundo a Ágora Investimentos, em relatório enviado a clientes, a onda de programas de recompra envia um forte sinal de confiança das empresas no ciclo comercia (Imagem: REUTERS/Leonardo Benassatto)

As construtoras estão com tudo quando o assunto é programa de recompra de ações: seis empresas já lançaram mão dessa operação, entre elas Even (EVEN3), Eztec (EZTC3), Tenda (TEND3) e BR Properties (BRPR3), além da Moura Dubeux (MDNE3), que está com um programa em vigor desde abril.

Ao todo, essas operações somam até R$ 759 milhões, considerando a cotação das ações do último fechamento. As companhias definem o parâmetro de recompra dentro de 9-10% do free float (exceto Eztec a 5%), em uma janela de 6 meses permitida para permanecer aberta até fevereiro/2022 (exceto Tenda, que termina em dezembro/21, e Moura Dubeux, em abril/22).

Segundo a Ágora Investimentos, em relatório enviado a clientes, a onda de programas de recompra envia um forte sinal de confiança das empresas no ciclo comercial, apesar do recente colapso do valor de mercado do setor.

“O formulário 358 de julho já havia insinuado esse estado de espírito subjacente, com a administração imobiliária e os controladores comprando um total de R$ 14 milhões das ações de suas respectivas empresas (com a Tecnisa (TCSA3), MRV (MRVE3), brMalls (BRML3), Plano & Plano (PLPL3) e Eztec como principais compradores)”, completam os analistas Bruno Mendonça e Wellington Lourenço.

Em uma média ponderada, as ações dessas construtoras já caíram 26%. Na visão da dupla, essa queda se deve ao recente colapso do setor, que foi impulsionado pela deterioração das condições macroeconômicas, “embora os fundamentos das empresas continuem predominantemente robustos”.

Editor-assistente
Formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, cobre mercados desde 2018. Ficou entre os 50 jornalistas +Admirados da Imprensa de Economia e Finanças das edições de 2022 e 2023. É editor-assistente do Money Times. Antes, atuou na assessoria de imprensa do Ministério Público do Trabalho e como repórter do portal Suno Notícias, da Suno Research.
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Formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, cobre mercados desde 2018. Ficou entre os 50 jornalistas +Admirados da Imprensa de Economia e Finanças das edições de 2022 e 2023. É editor-assistente do Money Times. Antes, atuou na assessoria de imprensa do Ministério Público do Trabalho e como repórter do portal Suno Notícias, da Suno Research.
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