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Consultoria reduz previsão de 2ª safra de milho do Brasil a 80,13 milhões de toneladas

12 mar 2021, 12:01 - atualizado em 12 mar 2021, 12:01
A empresa de análises trabalhava anteriormente com uma safra de 80,95 milhões de toneladas para a colheita de inverno (Imagem: Pixabay)

A produção de milho do Brasil na segunda safra de 2020/2021 deve alcançar 80,13 milhões de toneladas, avanço de 6,8% ante a temporada passada, com impulso maior de um crescimento na área plantada do que por produtividades, avaliou nesta sexta-feira a consultoria Pátria AgroNegócios, que reduziu sua estimativa.

A empresa de análises trabalhava anteriormente com uma safra de 80,95 milhões de toneladas para a colheita de inverno.

“Produção arrastada por um crescimento de área agressivo, não por produtividades!”, disse a consultoria, citando problemas de um plantio atrasado desde janeiro e chuvas que interrompem os trabalhos, que resultaram na diminuição a projeção.

A Pátria AgroNegócios projeta aumento de 7% no plantio da segunda safra, para um total de 14,71 milhões de hectares (crescimento de 1 milhão de hectares em relação à safra 2019/20).

“A expansão de área continua sendo estimulada por um crescimento expressivo da receita projetada com os valores atuais de milho futuro. Entretanto, apesar da área recorde semeada no país com milho de segunda-safra, a produtividade segue comprometida pela falta de janela de plantio dentro do cronograma adequado”, comentou o analista Matheus Pereira.

Quanto mais atrasada a segunda safra de milho, maiores são os riscos climáticos, como seca e geadas com a chegada do inverno.

Com essa estimativa para a segunda safra, a produção total brasileira deve ficar em 105,66 milhões de toneladas em 2021.

Nesta sexta-feira, a ministra da Agricultura, Tereza Cristina, citou preocupações com a segunda safra e custos para a indústria de carnes.

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