Economia

Contas públicas não serão prejudicadas por combate ao coronavírus, diz BTG Pactual

30 mar 2020, 15:17 - atualizado em 30 mar 2020, 15:17
Paulo Guedes
Reforço: Paulo Guedes anuncia medidas para conter o impacto econômico do coronavírus (Imagem: Reuters/Adriano Machado)

Anunciada pela equipe econômica na semana passada, a injeção de recursos para combater o coronavírus e seus efeitos no PIB não deve prejudicar as contas públicas. A avaliação é do BTG Pactual, em relatório divulgado a clientes e assinado por Gabriel Barros.

O analista observa que o total de dinheiro posto à disposição pelo governo soma R$ 1,8 trilhão, sendo cerca de R$ 600 bilhões em recursos fiscais, e R$ 1,2 trilhão em medidas adotadas pelo Banco Central para estimular a liquidez no mercado de crédito.

Somando-se as medidas fiscais e “quase-fiscais”, o BTG Pactual conclui que as medidas com potencial de pressionar as contas públicas somam R$ 338 bilhões, ou 4,6% do PIB.

Para o analista, muitas medidas não causam impacto fiscal, “já que se referem à antecipação de despesas ou adiamento de taxas limitados a este ano.”

“Quando consideramos todos os tipos de medidas (fiscal, quase fiscal, monetárias e as anunciadas por bancos públicos), 91% não causam danos fiscais, o que é totalmente relevante e positivo”, afirma o BTG Pactual.

O banco acrescenta que o combate aos efeitos econômicos do coronavírus passa “claramente” por injetar “um monte de dinheiro” no sistema de saúde e em políticas de transferência de renda, mas isso “não resultará numa deterioração, estruturalmente falando, do resultado fiscal”.

Diretor de Redação do Money Times
Ingressou no Money Times em 2019, tendo atuado como repórter e editor. Formado em Jornalismo pela ECA/USP em 2000, é mestre em Ciência Política pela FLCH/USP e possui MBA em Derivativos e Informações Econômicas pela FIA/BM&F Bovespa. Iniciou na grande imprensa em 2000, como repórter no InvestNews da Gazeta Mercantil. Desde então, escreveu sobre economia, política, negócios e finanças para a Agência Estado, Exame.com, IstoÉ Dinheiro e O Financista, entre outros.
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