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Copasa (CSMG3) e Cemig (CMIG4): A cartada de Zema que pode fazer alegria de investidores

21 ago 2023, 20:36 - atualizado em 21 ago 2023, 20:36
Romeu Zema
“Com uma gestão privada, essas companhias ganham agilidade e melhor capacidade de melhorar sua atuação”, destaca Zema (Imagem: Facebook)

O governo de Minas Gerais enviou à Assembleia Legislativa proposta de PEC (Proposta de Emenda da Constituição) para agilizar a privatização das estatais, como Copasa (CSMG3) e Cemig (CMIG4).

Atualmente, a Constituição de Minas Gerais diz que são necessários três quintos dos deputados para aprovar as vendas da empresas. Além disso, a PEC obriga o Estado a consultar à população sobre as desestatizações.

Esse é um dos principais entraves que emperram a privatização das duas companhias, promessa de campanha do governador Romeu Zema (NOVO) desde o seu primeiro mandato, em 2018.

Se aprovada, a PEC de Zema permitirá que a privatização ocorra com quórum simples, além de desobrigar o referendo.

“O objetivo da medida é que, com isso, as empresas possam se modernizar, saindo das amarras burocráticas inerentes ao setor público, gerando desenvolvimento, modernização e melhorias para a população”, diz o texto.

De acordo com Zema, hoje, para se fazer uma obra de melhoria dos serviços de atendimento aos mineiros, tanto Cemig quanto Copasa precisam passar por um longo e burocrático processo de licitação, que nem sempre seleciona as melhores empresas e soluções para o projeto contratado e, na maioria das vezes, fica mais caro.

“Com uma gestão privada, essas companhias ganham agilidade e melhor capacidade de melhorar sua atuação”, destaca.

Já Gustavo Valadares, secretário de Estado de Governo (Segov), argumenta que “não é segredo para ninguém quais são as pautas prioritárias do nosso governo”.

“Desde a campanha eleitoral, as desestatizações são defendidas pelo governador Romeu Zema. Com as privatizações, conseguiremos avançar na prestação de serviços para a população, oferecendo cada vez mais qualidade no atendimento”, completa.

Editor-assistente
Formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, cobre mercados desde 2018. Ficou entre os 50 jornalistas +Admirados da Imprensa de Economia e Finanças das edições de 2022 e 2023. É editor-assistente do Money Times. Antes, atuou na assessoria de imprensa do Ministério Público do Trabalho e como repórter do portal Suno Notícias, da Suno Research.
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Formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, cobre mercados desde 2018. Ficou entre os 50 jornalistas +Admirados da Imprensa de Economia e Finanças das edições de 2022 e 2023. É editor-assistente do Money Times. Antes, atuou na assessoria de imprensa do Ministério Público do Trabalho e como repórter do portal Suno Notícias, da Suno Research.
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