Copel (CPLE6), Engie (EGIE3) ou Eletrobras (ELET3)? Uma é favorita entre 26 analistas, mas 2 dividem pódio de dividendos

A Eletrobras (ELET3) foi eleita mais uma vez a elétrica favorita dos analistas, segundo levantamento do Money Times com 26 bancos, corretoras e casas de análises. Para outubro, a companhia recebeu sete recomendações.

Na visão da Ágora Investimentos, desde a privatização em 2022, a Eletrobras enfrentou uma tempestade perfeita de eventos negativos. No entanto, estes agora estão precificados ou se tornaram “riscos de alta”, como por exemplo os preços da eletricidade.

“A maioria dos analistas projetam preços baixos por um longo período, mas isso pode mudar se a hidrologia piorar e/ou a demanda aumentar, o que seria relativamente benéfico para o valuation da empresa”, avaliam.

Além disso, a gestão vem trabalhando em diferentes frentes para aumentar a eficiência e melhorar os resultados financeiros. “Ainda há um longo trabalho pela frente e a empresa pode destravar valor ao acionista através da contínua melhorados seus números”, dizem.

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E para lucrar com dividendos?

Quando o foco é nos dividendos, outras duas elétricas empatam como número um dos analistas para este mês, segundo outro levantamento com 22 carteiras. Copel (CPLE6) e Engie Brasil (EGIE3) receberam sete indicações cada.

Os analistas do BTG Pactual avaliam que Copel é um dos nomes integrados mais baratos do setor, além de uma das top picks. “Vemos suas ações sendo negociadas com uma TIR real de 11,6%, o que não se baseia em premissas excessivamente agressivas”, dizem.

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“Mesmo com uma performance muito forte de suas ações nos últimos quatro anos, ainda vemos espaço para uma valorização adicional sendo agora uma empresa privada. A concessão da Copel está localizada em uma região densa e de alta renda, e possui a equipe e as ferramentas certas para levá-la a níveis de eficiência semelhantes aos de seus pares privados mais consolidados, ao mesmo tempo que oferece um bom carrego de dividendos”, dizem.

Para Engie, os analistas do Safra gostam da ação, principalmente, por conta do valuation. “Vemos o papel sendo negociado a uma TIR de 9,5% e oferece um dividend yield médio de 11,5% para 2023-2025″, avaliam.

A companhia ainda se apresenta como uma boa opção de beta baixo para um mercado volátil. Além disso, detém uma posição favorável no mercado de gasodutos por meio de sua participação na TAG, o que faz com que a empresa desfrute de oportunidades de crescimento a longo prazo.

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