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Corretora de criptomoedas Bitvavo busca recuperar 280 mi de euros de grupo dos EUA

17 dez 2022, 15:35 - atualizado em 17 dez 2022, 15:35
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Corretora holandesa de criptomoedas Bitvavo tenta recuperar milhões de euros do Digital Currency Group (DCG) e suas subsidiárias. Entenda (Imagem: Pexels/shutter_speed)

A corretora holandesa de criptomoedas Bitvavo disse neste sábado (17) que está tentando recuperar 280 milhões de euros do Digital Currency Group (DCG), sediado nos EUA, e de suas subsidiárias.

A Bitvavo afirmou ter emprestado dinheiro à Genesis Global Capital, subsidiária do DCG, para poder oferecer aos próprios consumidores um produto no qual eles recebiam juros com seus tokens de criptomoedas.

A Genesis congelou saques em novembro após o colapso da FTX e afirmou em carta a clientes no começo de dezembro que estava elaborando um plano para preservar ativos.

A FTX pediu falência em 11 de novembro, deixando cerca de um milhão de clientes e investidores com dezenas de bilhões de dólares de prejuízo. O colapso reverberou no mercado cripto e provocou a queda do bitcoin (BTC) e outros ativos digitais.

Entenda o caso da Bitvavo

A Bitvavo afirmou que espera ser reembolsada ao longo do tempo e alega ter fundos suficientes para cobrir os ativos de seus próprios clientes. Disse ainda que seus clientes não foram expostos e podem sacar todos os seus fundos a qualquer momento.

Um agente de relações públicas do DCG disse neste sábado que as contas em questão eram da Genesis, e não do próprio DCG.

“A Genesis detém as licenças regulatórias (dos EUA) necessários”, afirmou, acrescentando que a Genesis é uma unidade independente.

Um porta-voz da Bitvavo disse que considera o DCG responsável pelos fundos inacessíveis.

“Estamos em discussões com várias entidades do grupo e, dada a mistura dentro do grupo, consideramos o DCG responsável pelo valor pendente”, disse um porta-voz da Bitvavo.

A Bitvavo está registrada com o banco central holandês como uma fornecedora de serviços de ativos digitais para impedir lavagem de dinheiro, mas não é alvo de supervisão prudencial nem do DNB e nem da Autoridade de Mercados Financeiros da Holanda.