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Covid-19: 36% dos negócios serão fechados se restrições continuarem por mais um mês

06 abr 2020, 8:40 - atualizado em 06 abr 2020, 8:40
Varejo-Rio de Janeiro Coronavírus
As limitações de deslocamento fizeram com que 42% das empresas fechassem temporariamente (Imagem: REUTERS/Ricardo Moraes)

O novo levantamento elaborado pela Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) revelou que 36% dos empreendedores serão obrigados a fechar os negócios, em um mês, caso as restrições contra o coronavírus sejam prolongadas.

Outros 30% acreditam que conseguem manter os negócios abertos por mais dois ou três meses, enquanto apenas 3% acreditam que sobrevivem por, no mínimo, seis meses.

As limitações de deslocamento fizeram com que 42% das empresas fechassem temporariamente. 26% reduziram a jornada de trabalho.

A pesquisa também mostrou que 89% das micro e pequenas empresas brasileiras já observam uma queda no seu faturamento. A média da retração é de 69%.

Mais da metade dos empresários acha que precisará solicitar empréstimos para manter o funcionamento de seus negócios sem gerar demissões. Há ainda 24% que acreditam que o tempo para a economia brasileira voltar à normalidade supera 12 meses.

“As pequenas empresas representam 99% de todos os empreendimentos do país e geram mais da metade dos empregos formais”, destaca Carlos Melles, presidente do Sebrae. “A situação provocada pela pandemia exige de todos os agentes públicos o compromisso pela busca de soluções concretas e rápidas para os problemas que essas empresas estão enfrentando no dia a dia da crise”.

Editora-assistente
Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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