Saúde

Covid-19: mortes sobem 4% e casos caem 13%, mostra Ministério da Saúde

26 ago 2020, 21:13 - atualizado em 26 ago 2020, 21:27
Ministério da Saúde
Desde o início da pandemia do novo coronavírus, o Brasil acumula  3.717.156 de casos confirmados da doença (Imagem: Agência Brasil/ Marcello Casal JR)

As mortes em função da covid-19 subiram 4% na última semana epidemiológica em comparação com a anterior.

Já os casos confirmados relacionados ao novo coronavírus caíram 13% também em relação à última.

 

Os dados foram apresentados hoje (26) pela equipe do Ministério da Saúde em entrevista online sobre o novo

Boletim Epidemiológico da covid-19, em Brasília.

A semana epidemiológica é uma medida utilizada por autoridades de saúde para avaliar a evolução de epidemias, como é o caso da relacionada ao novo coronavírus. A 34ª semana foi considerada entre os dias 16 e 22 de agosto.Óbitos novos de covid-19 por semana epidemiológica de notificação. Brasil (SE 34ª)

No recorte por regiões, o crescimento se deu, sobretudo, no Sudeste, que possui média diária de 457 mortes, e no Centro-Oeste, com média de 149 falecimentos. Já o Nordeste continuou o movimento de queda, caindo para 207 óbitos por dia. O Norte também caiu, com 54 mortes por dia.

Casos

Em relação ao número de casos, enquanto na 33ª semana o total de pessoas infectadas registradas foi de 304,6 mil, nesta última (34ª) a soma ficou em 265,2 mil.

A curva de casos começou a crescer em abril, disparou em maio e junho, começou a estabilizar entre junho e julho, oscilou e começou a cair no meio de julho, até experimentar a queda de 13% agora.

Casos novos de covid-19 por semana epidemiológica de notificação. Brasil, SE 34ª/2020
Casos novos de covid-19 por semana epidemiológica de notificação. Brasil, SE 34ª- Ministério da Saúde

Regiões e estados

De acordo com o Boletim Epidemiológico do Ministério da Saúde, seis estados tiveram alta de casos, três ficaram estabilizados e 18 apresentaram redução.

Os locais onde houve maior acréscimo foram Rio de Janeiro (64%) e Amapá (24%). Já as maiores quedas ocorreram em Roraima (39%) e São Paulo (32%).

Quando consideradas as mortes, 13 Unidades da Federação tiveram elevação, duas estabilizaram e 12 registraram decréscimo.

Os estados com maiores crescimentos foram Pará (89%) e Rio de Janeiro (62%). Já as maiores reduções se deram em Roraima (48%) e Rondônia (32%).

Variação % de casos e óbitos entre as semanas epidemiológicas 33ª e 34ª.
Variação de casos e óbitos entre as semanas epidemiológicas 33ª e 34ª. – Ministério da Saúde

Testes

Até o momento, foram distribuídas aos estados 6,1 milhões de reações para testes laboratoriais (RT-PCR). Os estados mais contemplados foram São Paulo (974 mil), Rio de Janeiro (882 mil) e Paraná (826 mil).

Deste total, foram analisados 2,6 milhões de exames pela rede pública. A média semanal desde o início da pandemia é de 87,8 mil. Já a rede privada realizou 2,1 milhões de testes, totalizando 4,8 milhões.

Reinfecção

Perguntado por jornalistas sobre casos de reinfecção, Eduardo Macário afirmou que não foram encontradas situações ainda no Brasil. “Uma segunda infecção é evento raríssimo que precisa ser investigado com máxima cautela.

Somente um caso foi identificado em um laboratório de Hong Kong, que teve vírus de diferente tipo”, informou.

Ele acrescentou que o que há são falsos positivos ou detecção de partículas inertes que permaneceram nos organismos, mas não que não se trata de reinfecção. “O Ministério da Saúde tem acompanhado casos e contando com apoio das secretarias e dos três laboratórios de referência nacional que estão apoiando o Ministério da Saúde na elucidação destes casos, a Fiocruz, Instituto Evandro Chagas e Instituto Adolfo Lutz que têm envidado esforços para esclarecer esta situação”, completou.

Covid-19: Brasil tem 117 mil mortes e 3,7 milhões de casos acumulados

Desde o início da pandemia do novo coronavírus, o Brasil acumula  3.717.156 de casos confirmados da doença, sendo que 78,3% dos infectados já se recuperaram. Ocorreram 117.666 mortes por covid-19. E 690.642 pacientes ainda estão em acompanhamento.

Veja entrevista do Ministério da Saúde na íntegra

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