Saúde

Covid-19: Rio tem 17 casos suspeitos e secretário defende álcool gel

28 fev 2020, 21:06 - atualizado em 28 fev 2020, 21:06
Alcool Gel
Secretário defendeu o uso de álcool gel na limpeza das mãos e criticou mensagens de fake news (Imagem: Marcello Casal JrAgência Brasil)

O estado do Rio de Janeiro contabiliza 17 casos suspeitos de infecção pelo novo coronavírus. Dois pacientes franceses que estavam em Paraty foram descartados para a doença.

Os números foram atualizados nesta sexta-feira (28), pelo secretário estadual de Saúde, Edmar Santos. Ele aproveitou para defender o uso de álcool gel na limpeza das mãos e criticar mensagens de fake news que circulam pela internet, sugerindo tratamentos caseiros à base de chás ou vinagre.

Ele falou com os jornalistas no Palácio Guanabra, ao lado do secretário da Casa Civil, André Moura, e do diretor do Departamento Geral de Polícia Especializada, delegado Delmir Gouvêa.

Além de atualizar os números da doença no estado, as autoridades fizeram questão de atacar a propagação de fake news, notícias sem fundamento espalhadas por redes sociais, que acabam atrapalhando os esforços do governo em conduzir a situação. Segundo o delegado, já há investigações em curso, tentando identificar e punir os autores dessas notícias falsas.

Casos de coronavírus no Rio

Os 17 casos suspeitos no estado, de acordo com o último levantamento da Secretaria de Estado de Saúde, foram registrados nos seguintes municípios: Rio de Janeiro (8), sendo seis residentes e dois estrangeiros, Niterói (3), Maricá (1), Macaé (1), Nova Friburgo (1), Resende (1) e Nova Iguaçu (1 estrangeiro). Além desses, mais uma notificação foi feita por Niterói, mas o local da residência ainda está sendo investigado. Além dos sintomas respiratórios, os pacientes têm histórico de viagem para países com circulação ativa do vírus.

O secretário de Saúde disse que um novo hospital será inaugurado dentro de 30 dias, com 75 leitos específicos para pacientes graves de coronavírus.

Os casos mais brandos, segundo Edmar Santos, devem ser tratados em casa. Além da iminência de uma epidemia de coronavírus, ele também alertou para o possível aumento no número de casos de dengue e chikungunya.

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