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Criptomoedas podem comprometer o dólar e desestabilizar as nações, afirma Hillary Clinton

19 nov 2021, 12:21 - atualizado em 19 nov 2021, 12:21
Hillary Clinton
Hillary Clinton disse que as criptomoedas podem afetar o papel das moedas fiduciárias, do dólar americano como moeda de reserva e, consequentemente, desestabilizar as nações (Imagem: Reuters/Mario Anzuoni)

Conforme noticiado pelo Decrypt, a ex-candidata à presidência dos Estados Unidos, Hillary Clinton, disse que as criptomoedas têm o potencial de comprometer o dólar, apesar de serem “interessantes e exóticas”.

Em sua participação no New Economy Forum da Bloomberg, Clinton disse que as criptomoedas podem afetar o papel das moedas fiduciárias, do dólar americano como moeda de reserva e, consequentemente, desestabilizar as nações.

De acordo com o Decrypt, a ex-candidata à presidência acrescentou:

Há uma categoria de atividade que pode ser extremamente desestabilizante, ou que, em mãos erradas, pode fazer ameaças a muitos dos Estados nacionais e, certamente, aos mercados de moedas globais.

A postura de Clinton aparenta estar alinhada à do presidente americano Joe Biden, que demonstrou seriedade quanto aos riscos apresentados pelas criptomoedas.

Dólar, criptomoedas e a segurança dos Estados Unidos

De acordo com o Decrypt, durante este ano, Joe Biden ressaltou os riscos associados às criptomoedas. No início de 2021, o Departamento de Justiça (DOJ) do país comunicou que ataques de ransomware seriam tratados com o mesmo nível de seriedade que terrorismo.

O comunicado do DOJ aconteceu tempos depois desse tipo de ataque ter ocorrido com grandes empresas, como JBS e Colonial Pipeline.

Poucos meses atrás, Biden formou uma força-tarefa para combater ataques de ransomware e rastrear pagamentos desses ataques com criptomoedas.

De acordo com o Decrypt, as preocupações ligadas a criptomoedas e segurança nacional são bem justificadas, considerando a ampla gama de evidências de como a tecnologia pode ser usada para esses ataques.

Um dos exemplos inclui o comunicado do Hamas, no início do ano, afirmando um aumento no recebimento de doações de bitcoin (BTC) após o início de um novo conflito com Israel. Em outro caso, Andrew Anglin, criador de um site neonazista, recebeu mais de US$ 5 milhões em BTC desde 2017.

Repórter
Graduada em Letras (Português/Inglês) pela Universidade de São Paulo (USP). Iniciou sua carreira como estagiária de revisão na Editora Ática, local em que atuou depois como revisora freelancer. Já trabalhou para o The Walt Disney World, nos Estados Unidos, em um programa de intercâmbio de estágio, experiência que reforçou sua paixão pela língua inglesa e pela tradução. Estagiou na Edusp, e integra, há um ano, a equipe do Money Times como repórter-tradutora de notícias ligadas a criptomoedas.
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Graduada em Letras (Português/Inglês) pela Universidade de São Paulo (USP). Iniciou sua carreira como estagiária de revisão na Editora Ática, local em que atuou depois como revisora freelancer. Já trabalhou para o The Walt Disney World, nos Estados Unidos, em um programa de intercâmbio de estágio, experiência que reforçou sua paixão pela língua inglesa e pela tradução. Estagiou na Edusp, e integra, há um ano, a equipe do Money Times como repórter-tradutora de notícias ligadas a criptomoedas.
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