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Cruzeiro do Sul mostra resiliência no 1º tri e analistas projetam alta de 66% para ações

19 maio 2021, 15:35 - atualizado em 19 maio 2021, 15:35
Cruzeiro do Sul - Ensino Superior - Faculdade
Ao todo, a receita líquida totalizou R$ 421 milhões, 1% acima do primeiro trimestre e 2% acima do estimado pelo BBI (Imagem: Divulgação)

A Cruzeiro do Sul (CSED3) mostrou “poder de fogo” no primeiro trimestre de 2021, mesmo diante da alta de casos da Covid-19, afirma a Ágora Investimentos em relatório enviado a clientes.

Segundo os analistas Fred Mendes e José Cataldo, a empresa obteve um ciclo sólido no segmento presencial, enquanto o EAD (ensino a distância) continua crescendo em um ritmo acelerado.

“A Cruzeiro do Sul apresentou bons números no primeiro trimestre, reforçando a resiliência de seus negócios no ensino presencial e mantendo uma sólida tendência de expansão das margens”, apontaram.

Ao todo, a receita líquida totalizou R$ 421 milhões, 1% acima do primeiro trimestre e 2% acima do estimado pelo BBI, com a expansão do EAD compensando principalmente a redução da base de alunos no segmento presencial.

Já o Ebitda ficou em R$ 125 milhões, 31% maior na comparação anual e 4% acima do estimado pelo BBI, com margens de 30%.

“Essa expansão de margem foi impulsionada principalmente pela integração das aquisições recentes e pela implementação de um currículo online de 40% em cursos presenciais”, dizem.

Ead pressionado por calouros

Na visão da Ágora, para o EAD, os tíquetes permaneceram pressionados, principalmente devido à maior participação de novos alunos na base geral, com tíquete médio 7% inferior ao ano. Mesmo assim, houve um aumento de 16% na receita bruta do segmento.

No caso do presencial, o segmento cresceu 2,5% na comparação anual, impactado pela adição dos polos Positivo e Bras Cubas.

Recomendação

Na visão dos analistas, o segmento presencial teve um forte desempenho em relação à maioria dos concorrentes, visto que a entrada no primeiro trimestre foi estável em relação ao ano anterior e a redução na receita foi devido à queda na base de alunos já observada em 2020.

“Em suma, reiteramos nossa postura otimista em relação ao nome pois acreditamos que ele oferece perspectivas de crescimento sólidas daqui para frente com uma base de alunos resiliente devido ao seu posicionamento mais premium”, afirmou.

A recomendação foi mantida em compra, com preço-alvo R$ 22, o que implica potencial de valorização de 66%.

Editor-assistente
Formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, cobre mercados desde 2018. Ficou entre os 50 jornalistas +Admirados da Imprensa de Economia e Finanças das edições de 2022 e 2023. É editor-assistente do Money Times. Antes, atuou na assessoria de imprensa do Ministério Público do Trabalho e como repórter do portal Suno Notícias, da Suno Research.
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