Comprar ou vender?

CSN: só venda de ativos baixará dívidas para nível sustentável, diz Credit Suisse

15 maio 2020, 15:55 - atualizado em 15 maio 2020, 15:55
É fogo: dólar alto pressiona as dívidas da CSN e preocupa os analistas (Imagem: Facebook/CSN)

Há tempos, a CSN (CSNA3) tenta trazer suas dívidas a níveis que agradem os analistas e os investidores, mas, agora, um novo fator complica a missão. A disparada do dólar elevou a dívida líquida em R$ 5,4 bilhões no primeiro trimestre, somando R$ 32,8 bilhões.

O problema, segundo o Credit Suisse, é que não há solução fácil para reduzir o endividamento da siderúrgica. Por isso, o banco suíço mantém a recomendação neutra para os papéis da CSN, com preço-alvo de R$ 7, menos do que valem hoje.

Em relatório obtido pelo Money Times e assinado por Caio Ribeiro e Gabriel Galvão, o banco suíço observa que a relação dívida líquida/ebitda (DL/Ebitda) passou de 3,8 vezes, em dezembro, para 4,8 vezes em março.

“O endividamento ainda está próximo de 5x DL/Ebitda, e sem novos desinvestimentos, não vemos uma queda para níveis mais sustentáveis”, afirmam os analistas. Ou seja, para reduzir significativamente a dívida para um patamar saudável, a CSN terá de vender ativos.

A tarefa, contudo, não vem em boa hora. O Credit Suisse observa que, embora a geração de caixa da companhia seja resiliente, sobretudo pelas receitas oriundas da mineração, o bom momento está passando, devido à pandemia de coronavírus, que deve reduzir a demanda por aço e minério de ferro entre 2021 e 2023.

Diretor de Redação do Money Times
Ingressou no Money Times em 2019, tendo atuado como repórter e editor. Formado em Jornalismo pela ECA/USP em 2000, é mestre em Ciência Política pela FLCH/USP e possui MBA em Derivativos e Informações Econômicas pela FIA/BM&F Bovespa. Iniciou na grande imprensa em 2000, como repórter no InvestNews da Gazeta Mercantil. Desde então, escreveu sobre economia, política, negócios e finanças para a Agência Estado, Exame.com, IstoÉ Dinheiro e O Financista, entre outros.
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