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Da China para o Brasil: Nova plataforma da Petrobras (PETR4) deve começar operações em setembro

24 fev 2024, 16:26 - atualizado em 24 fev 2024, 16:26
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Petrobras: Navio-plataforma Marechal Duque de Caxias saiu de Yantai, China, rumo ao campo de Mero (Imagem: REUTERS/Paulo Whitaker)

A Petrobras (PETR4) informou neste sábado (24), em comunicado à imprensa, que o navio-plataforma Marechal Duque de Caxias saiu de Yantai, China, rumo ao campo de Mero, operado pela companhia no pré-sal da Bacia de Santos.

Segundo a Petrobras, a unidade, afretada pela Petrobras junto à MISC, fará parte do terceiro sistema de produção definitivo de Mero e aumentará a capacidade instalada de produção do campo para 590 mil barris diários de petróleo.

O sistema de produção prevê a interligação de 15 poços à unidade, oito produtores de óleo e sete injetores de água e gás, por meio de uma infraestrutura submarina composta por 80 km de dutos rígidos de produção e injeção, 47 km dutos flexíveis de serviços e 44 km de umbilicais de controle.

A plataforma entrará em operação em setembro, informou a empresa estatal. Ela tem capacidade de produzir até 180 mil barris de óleo e comprimir até 12 milhões de metros cúbicos de gás por dia.

A Petrobras afirmou que a plataforma, do tipo FPSO, será interligada ao equipamento HISEP, que fará a separação do óleo e do gás no fundo do oceano, de onde fará a reinjeção do gás rico em CO2.

Mero é o terceiro maior campo do Brasil em volume de óleo in place (o que pode ser recuperado no reservatório), atrás apenas de Tupi e Búzios, também localizados no pré-sal da Bacia de Santos.

A Petrobras também tem planos de colocar em operação outra unidade em Mero em 2025.

As operações do campo unitizado de Mero são conduzidas pelo Consórcio operado pela Petrobras (38,6%), em parceria com Shell Brasil (19,3%), TotalEnergies (19,3%), CNOOC (9,65%), CNPC (9,65%) e Pré-Sal Petróleo S.A (PPSA) (3,5%), como representante da União na área não contratada.

Editora-assistente
Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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