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Dados de emprego nos EUA, gringos na B3 e mais: 5 coisas para saber antes de investir nesta quinta (4)

04 jan 2024, 10:16 - atualizado em 04 jan 2024, 10:16
Ibovespa
Dados de emprego nos EUA, aplicação de estrangeiros na Bolsa e outros assuntos que podem mexer com o Ibovespa (Imagem: REUTERS/Amanda Perobelli)

Ibovespa (IBOV) abriu o pregão desta quinta-feira (4) de lado, com leve queda de 0,08%, a 132.722, por volta das 10h04. Na véspera, após um breve momento de correção, o IBOV voltou a subir, embora de maneira mais contida.

O dólar tinha pouca alteração frente ao real nos primeiros negócios de hoje, com o mercado à espera de um importante relatório de emprego dos Estados Unidos depois que a ata da última reunião do Federal Reserve emitiu sinais mistos.

Por volta das 10h, a moeda norte-americana recuava 0,17%, a R$ 4,9115.

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5 assuntos que vão mexer com o Ibovespa nesta quinta (4)

Dados de emprego nos EUA podem acabar de vez com ânimo dos investidores

Hoje, o destaque da agenda de indicadores é voltado para o exterior. Para começar, tem PMI Composto e de Serviços em diversos países.

No entanto, os investidores estão de olho no relatório de empregos ADP nos Estados Unidos. O levantamento é considerado uma prévia do payroll, que será divulgado amanhã e mostra qual o cenário do mercado de trabalho no país.

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As projeções são de 119 mil vagas abertas no setor privado ao longo do mês de dezembro. O problema é que se os números virem muito acima disso, o mercado largar mão de vez da ideia de ver juros mais baixos nos EUA já em março. Isso porque os dados vem logo após a ata do Comitê Federal de Mercado Aberto (Fomc, na sigla em inglês).

O documento veio com um tom mais duro do que o discurso do presidente Jerome Powell, após a reunião de dezembro.

Vivara (VIVA3) tem recorde de vendas em 2023

Vivara (VIVA3) atingiu recorde de vendas em 2023, com um total de R$ 2,8 bilhões, mostra prévia operacional divulgada na quarta-feira (3). O montante supera em 21,6% as vendas totais de 2022, de acordo com a companhia.

No quarto trimestre, as vendas representaram uma receita de R$ 1 bilhão, 24,2% maior que o mesmo período de 2022.

Na avaliação do analista da Guide Investimentos, Mateus Haag, o impacto do anúncio é neutro. Ele destaca que apesar do forte crescimento reportado pela companhia, os números vieram em linha com as estimativas.

Estrangeiros aplicaram R$ 45 bi na bolsa em 2023

O saldo de investidores estrangeiros na B3 em 2023 foi de R$ 44,9 bilhões, conforme os dados finais divulgados pela nesta semana.

O analista Mateus Haag, da Guide, destaca que boa parte deste fluxo veio para o Brasil a partir de novembro, quando o Fomc sinalizou que o ciclo de aumento de juros nos EUA tinha terminado e que reduções nos juros eram prováveis em 2024.

Neste sentido, aponta que somente em novembro e dezembro, cerca de R$ 38 bilhões entraram no Brasil (~R$ 1 bi/dia). Para ele, nos próximos meses o fluxo deve continuar positivo em função da melhora do cenário econômico interno e externo.

“Além disso, com a queda da Selic, acreditamos que o fluxo para a indústria de fundos local deve se tornar positivo em 2024: historicamente, momentos de queda nos juros e performance positiva dos fundos (últimos 6 a 12 meses) geraram captação para os fundos locais”, explica.

Por fim, aponta que é bem provável que esta onda de captação da indústria de fundos local traga de volta os IPOs em 2024.

BlackRock vende ações da Embraer (EMBR3)

A BlackRock diminuiu sua participação acionária na Embraer (EMBR3) para 3,400%, mostra documento enviado ao mercado na quarta-feira (3).

Segundo o comunicado, a maior gestora do mundo passou a deter 24,6 milhões de papéis da companhia.

“O objetivo das participações societárias acima mencionadas é estritamente de investimento, não objetivando alteração do controle acionário ou da estrutura administrativa da companhia”, informou.

Haddad enfrenta resistências

Conforme analistas da Terra Investimentos, o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, teria conversado com o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e declarado que a medida provisória que reonera setores específicos da economia, sobrepondo um projeto de lei aprovado no Congresso, deve sofrer uma grande resistência.

A pressão sobre o governo tem origem também dos setores produtivos, sob a argumentação de que as novas medidas da MP, incluindo a modificação no Programa Emergencial de Retomada do Setor de Eventos (Perse), seria de grande prejuízo para as empresas.

Repórter
Formada em jornalismo pela Universidade Nove de Julho. Foi redatora na área de marketing digital por 2 anos e ingressou no Money Times em 2022.
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