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Danos por geadas para cafezais foram ‘muito grandes’, diz Cooxupé

21 set 2021, 15:13 - atualizado em 21 set 2021, 15:13
Em evento realizado pela Cooxupé, o professor José Donizeti Alves, da Universidade Federal de Lavras, concordou com a avaliação, ressaltando que o café viveu um “ano muito singular”, por conta das três geadas e pela seca (Imagem: REUTERS/Roosevelt Cassio)

O dano causado para os cafezais pelas geadas em junho e julho foram “muito grandes”, com impacto na safra de 2022, disse nesta terça-feira o coordenador de geoprocessamento da cooperativa Cooxupé, Éder Ribeiro dos Santos, durante uma apresentação transmitida pela Internet.

Segundo o especialista da maior cooperativa de cafeicultores do Brasil, as condições iniciais para a safra 2022 não estão nada favoráveis também devido à prolongada seca. Ele não detalhou o tamanho das perdas.

Em evento realizado pela Cooxupé, o professor José Donizeti Alves, da Universidade Federal de Lavras, concordou com a avaliação, ressaltando que o café viveu um “ano muito singular”, por conta das três geadas e pela seca.

Ele comentou que as intempéries vão causar problemas também para safra 2023.

A escassez de chuva, que vem desde o ano passado, resultou em problemas para o desenvolvimento dos ramos e “vai faltar rosetas para produzir café no próximo ano”, disse Alves.

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