Política

Datafolha: Lula sai na frente com 48%, Bolsonaro fica em segundo, com 27%; Ciro tem apenas 7%

26 maio 2022, 18:18 - atualizado em 26 maio 2022, 18:20
lula e bolsonaro
Lula e Bolsonaro continuam na briga pelo topo das pesquisas eleitorais (Montagem com Reuters/Carla Carniel e Reuters/Adriano Machado)

A pesquisa Datafolha divulgada nesta quinta-feira (26), reflete o que as demais pesquisas eleitorais têm apontado.

Segundo o instituto, o candidato petista Luiz Inácio Lula da Silva tem a maioria da intenção de votos no primeiro turno, com 48%, enquanto o atual presidente, Jair Bolsonaro (PL), aparece em seguida com 27%.

Em terceiro, vem Ciro Gomes (PDT), com 7%. Demais candidatos, como Simone Tebet (MDB) e Janones estão com 2%. Essa é a primeira pesquisa do Datafolha após a retirada da candidatura de João Doria (PSDB).

Na segunda-feira (23), o tucano afirmou, em coletiva de imprensa, que “entende que não é a escolha da cúpula do PSDB” e que “se retirava da disputa com o coração ferido, mas com a alma leve”.

Na pesquisa anterior, divulgada em março deste ano, quando Doria e Sergio Moro (à época membro do Podemos, atualmente da União Brasil) ainda eram pré-candidatos, Lula aparecia com 43% da intenção de votos e Bolsonaro com 26%.

Mais abaixo, estavam Moro, com 8%, e Gomes, com 6%, seguidos por Doria, com 2%, André Janones (Avante), com 2%, e Vera Lucia (PSTU), Tebet e Frederico D’Ávila (Novo) com 1%.

E a terceira via?

Ainda na segunda, Bruno Araújo, presidente do PSDB, deu a entender que o partido pode optar por uma em três alternativas.

A primeira é fechar uma aliança com Tebet, do MDB, a segunda pode ser lançar Eduardo Leite como candidato e, por fim, a terceira pode ser um acordo com Ciro — o que, para os analistas ouvidos pelo Money Times, é o mais improvável.

Para Sérgio Praça, professor do FGV CPDOC, apesar das tentativas dos demais partidos, “vai ser muito difícil para qualquer um desbancar o Bolsonaro dessa posição”.

Praça também acredita que a tese se enfraquece, se o PSDB lançar uma candidatura de Leite à presidência neste momento.

“O que atrapalha o Leite hoje é que a Tebet já está como pré-candidata há alguns meses, então ela tem essa dianteira como cabeça de chapa. Por outro lado, provavelmente o Leite tem uma força política nacional maior do que ela, tanto do ponto de vista do eleitorado, quanto do ponto de vista dos políticos”, diz.

O professor acredita que é provável que o PSDB coloque Leite como o vice de Tebet, fechando, assim, a aliança que os tucanos tanto sonham.

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