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De Magazine Luiza (MGLU3) a MRV (MRVE3): 13 ações para ter com Lula presidente, segundo Toro

30 out 2022, 23:04 - atualizado em 30 out 2022, 23:04
Magazine Luiza
Magazine Luiza está em lista de ações que se beneficiam com eleição de Lula; veja a seguir o que diz a Toro Investimentos (Imagem: Magazine Luiza/Reprodução)

A Toro Investimentos listou 13 ações que se beneficiam com o resultado das urnas no segundo turno.

Eleito para seu terceiro mandato como presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT) teve o maior número de votos (50,90%), vencendo o adversário Jair Bolsonaro (PL), que tentou se reeleger e acabou recebendo 49,10%.

A Toro destaca que, com a definição das eleições, a visibilidade de alguns setores e nomes de empresas que podem estar em uma situação favorável para os próximos anos aumentou.

Analistas da instituição avaliam que algumas empresas domésticas possuem grande potencial para apresentar uma boa performance daqui para a frente, considerando que o Brasil está em situação “privilegiada” em relação ao resto do mundo em termos de cenário macroeconômico.

Lucas Carvalho, João Freitas, Paloma Brum e Lucas Serra, em relatório publicado neste domingo (30), comentam que, embora seja importante levar em conta a possibilidade de recessão global e uma possível piora no cenário fiscal no Brasil, “há um descompasso entre os preços dos ativos brasileiros e seu real valor”.

Varejo

Na avaliação dos analistas, empresas de consumo não-discricionário, pouco sensíveis ao cenário externo, devem mostrar uma performance acima da média do mercado nos próximos anos.

De acordo com a Toro, além da manutenção do Auxílio Brasil de pelo menos R$ 600, há a possibilidade de medidas adicionais de distribuição de renda, como a alteração na faixa de isenção de imposto de renda e redução de tributos sobre o consumo.

Nesse cenário, empresas como Pague Menos (PGMN3), Grupo Mateus (GMAT3) e Assaí (ASAI3) seriam beneficiadas, comenta a corretora.

A expectativa de maior disponibilidade de renda também impulsionaria Magazine Luiza (MGLU3), Lojas Renner (LREN3) e Americanas (AMER3), bem como empresas de shopping centers, como Aliansce Sonae (ALSO3).

Construção civil

Construtoras brasileiras, em especial do segmento de baixa renda, se beneficiariam da agenda fortemente voltada a programas de incentivo ao setor do governo eleito.

A expectativa recai principalmente na possibilidade de retomada do programa Minha Casa, Minha Vida.

“Estimamos um cenário positivo para as incorporadoras de imóveis que atendam aos critérios dos programas governamentais, como por exemplo a Cury (CURY3), MRV (MRVE3) e Direcional (DIRR3)”, afirma o time de análise.

Além do fator político, o setor deve aproveitar a queda da inflação e a acomodação da taxa de juros no médio prazo.

Educação

Outro setor que sai ganhando com a vitória de Lula é educação.

Os mandatos anteriores de Lula foram marcados por programas de incentivo para o setor de educação, como Fies e ProUni.

“Ao longo dos últimos anos, tais programas perderam força, impactando o segmento de educação privada no país”, lembra a Toro.

Com a volta de Lula no governo, espera-se que novos programas ou reformulações no Fies sejam um impulso importante para as empresas.

Dentre as companhias educacionais listadas na Bolsa, a Toro acredita que a Yduqs (YDUQ3) e a Ser Educacional (SEER3) podem se beneficiar, uma vez que suas receitas estão mais concentradas nos cursos presenciais.

“Por outro lado, não é de se descartar a hipótese de que esses tipos de programas do governo sejam ampliados também para o EaD (ensino a distância), o que poderia ser bastante benéfico para a Cogna (COGN3)”, completa.

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Editora-assistente
Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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