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Depois de altas, etanol deve ficar estável na usina na nova semana; gasolina tem defasagem de R$ 0,34

31 jul 2021, 13:11 - atualizado em 31 jul 2021, 13:19
Se a gasolina tiver aumento, depois da valorização do petróleo e do dólar, melhora as perspectivas de preços do etanol nas usinas

Na última semana do mês o etanol hidratado ficou misto. Caiu nas bombas e subiu nas usinas, o que indica que poderá haver estabilidade nos preços dos produtores nos próximos cinco dias úteis.

A redução média foi de 0,41% na ponta final (R$ 4,326/litro), de acordo com a ANP, e a alta na ponta inicial da cadeia foi de 1,92% (R$ 2,9675), segundo o levantamento do Cepea.

Desde segunda passada, o biocombustível teve altas diárias nas distribuidoras (exceção à redução de 0,02% de ontem), que aceitaram a oferta mais alta das indústrias porque precisavam repor estoques, como Money Times antecipou na terça.

Como devem estar com inventários um pouco mais folgados e como os postos devem repassar os aumentos ao consumidor na semana que entra, os negócios devem ficam mais lentos na cadeia.

Gasolina

Pouco antes do fechamento do câmbio, nesta sexta, a Associação Brasileira dos Importadores de Combustíveis (Abicom) já contabilizava a desvalorização do real com o encerramento dos negócios com o petróleo, sobre a defasagem da gasolina.

Batia em menos R$ 0,34 o litro, em torno de -11%, até que o dólar fechou em alta de 2,59%, a R$ 5,2128, e o barril do Brent em nova alta diária, indo a US$ 75,14.

Se a Petrobras (PETR4) considerar um reajuste ao combustível fóssil, como pede a Abicom, o etanol hidratado ganha mais vantagem.

No acumulado da semana, na pesquisa da ANP, a gasolina recuou 0,19% nos postos de serviços e o diesel 0,2%, respectivamente a R$ 5,822 e R$ 4,588, em média.

Repórter no Agro Times
Jornalista de muitas redações nacionais e internacionais, sempre em economia, após um improvável debut em ‘cultura e variedades’, no final dos anos de 1970, está estacionado no agronegócio há certo tempo e, no Money Times, desde 2019.
Jornalista de muitas redações nacionais e internacionais, sempre em economia, após um improvável debut em ‘cultura e variedades’, no final dos anos de 1970, está estacionado no agronegócio há certo tempo e, no Money Times, desde 2019.
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