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Descontadas diferenças com IBGE, PIB do Agro Cepea cai mais e aponta para 25% de participação no ano

21 dez 2022, 10:52 - atualizado em 21 dez 2022, 11:28
Agronegocio, agropecuária
Custos mais altos derrubam mais o PIB do agro do que quebra de safras (Imagem: Jaelson Lucas/Agência de Notícias do Paraná)

Dois pontos chamam a atenção em relação ao Produto Interno Bruto (PIB) agropecuário no acumulado do ano, até setembro, conferido pelo Cepea. O centro de pesquisa já projeta redução maior para 2022 quando mitigado com as estimativas tiradas a partir dos dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE).

Os resultados na soma dos três trimestres do ano são bem mais desfavoráveis nas contas do Cepea e até as principais causas da retração figuram com pesos diferentes, do que as levantadas pelo órgão oficial, ainda que as metodologias sejam bem diferentes.

Para chegar a possível baixa de 2 pontos percentuais, para 25%, sobre a participação no PIB total de 2021, no acumulado até o final deste mês, o estudo do instituto da Esalq/USP registrou queda de 4,28% até o 3º trimestre.

Nas Contas Nacionais Trimestrais do IBGE, no mesmo período, o conjunto da agricultura e pecuária se retraiu 1,5%, acentuando a baixa de 0,9% entre os meses de julho a setembro, frente à alta de 0,4% do conjunto da riqueza brasileira, em dados revisados.

A quebra da safra de soja 21/22 e a menor expansão da atividade canavieira, e mesmo a cultura da mandioca mais prejudicada, foram os indicativos de redução que alimentaram as estatísticas do IBGE.

Para o Cepea, no seu levantamento os destaques foram os custos dentro da porteira – menor na pecuária e acima de mais 5% na agricultura, embora também elenque menor produção das mesmas culturas, basicamente.

Repórter no Agro Times
Jornalista de muitas redações nacionais e internacionais, sempre em economia, após um improvável debut em ‘cultura e variedades’, no final dos anos de 1970, está estacionado no agronegócio há certo tempo e, no Money Times, desde 2019.
Jornalista de muitas redações nacionais e internacionais, sempre em economia, após um improvável debut em ‘cultura e variedades’, no final dos anos de 1970, está estacionado no agronegócio há certo tempo e, no Money Times, desde 2019.
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