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Deutsche Bank estuda transferência de funcionários de Nova York

14 dez 2020, 10:43 - atualizado em 14 dez 2020, 10:43
Bancos e empresas estão pensando em formas de reequilibrar a localização de seus escritórios e a necessidade de trabalho presencial após a pandemia da Covid-19 (Imagem: Unsplash/@cmophoto)

O Deutsche Bank considera transferir alguns dos 4.600 funcionários que trabalham em Manhattan para outras cidades nos EUA, mas ainda não tem planos concretos para isso.

Internamente, o banco alemão vem discutindo formas de permitir que mais funcionários trabalhem em casa e em outras cidades, enquanto migra operações para o Time Warner Center em Nova York, informou o porta-voz Daniel Hunter.

Ele fez os comentários depois que Christiana Riley, CEO para a divisão Américas, revelou ao Financial Times que o Deutsche Bank poderia “concebivelmente” reduzir pela metade o quadro de pessoal em Nova York nos próximos cinco anos.

“Estou otimista de que Nova York continua, até certo ponto, um hub”, disse Riley ao FT. “Continuará havendo quantias significativas de capital institucional em Nova York e nos arredores (…), mas isso talvez não seja relevante para todas aquelas pessoas.”

Bancos e empresas estão pensando em formas de reequilibrar a localização de seus escritórios e a necessidade de trabalho presencial após a pandemia da Covid-19, que fez com que multidões passassem a trabalhar de casa.

A Bloomberg noticiou na semana passada que o Goldman Sachs Group está procurando locais no sul da Flórida para instalar parte da divisão de gestão de ativos. Ken Moelis, do banco de investimentos Moelis & Company, disse que pode permitir que seus subordinados trabalhem naquele estado mais quente e ensolarado dos EUA, se assim desejarem.

O Deutsche Bank informou esta semana que espera reduzir os custos ajustados de 2022 em 300 milhões de euros (US$ 363 milhões) a mais do que havia anunciado anteriormente, em parte graças ao impacto que a pandemia teve sobre a rotina de trabalho.

O banco declarou em setembro que os funcionários de Nova York poderiam continuar trabalhando de casa até meados do ano que vem.

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