Economia

Dia sombrio na Argentina: Bolsa derrete e peso informal bate recorde contra dólar; entenda motivos

14 jul 2023, 19:20 - atualizado em 14 jul 2023, 19:21
Peso Argentino
Economistas e analistas apontaram três motivos para o pessimismo no país vizinho (Imagem: Pixabay)

A Argentina viveu dia sombrio nos mercados de capitais. Enquanto o peso informal, também chamado de blue, caiu para a mínima histórica de 525 pesos por dólar, a bolsa argentina tombou 1,74%, para 443.303,6 pontos no fechamento preliminar.

Economistas e analistas apontaram três motivos para o pessimismo no país vizinho: a demora nas negociações do país com o FMI, as perdas de reservas do banco central e a votação das primárias para escolher os candidatos presidenciais para as eleições gerais de outubro.

“O investidor pouco sofisticado tende a dolarizar posições diante de um segundo semestre completamente desafiador… O cenário cambial é desafiador”, disse à Reuters o analista Salvador Vitelli.

A falta de perspectivas do país governado por Alberto Fernandez faz com que a negociação com o FMI (Fundo Monetário Internacional) fique ainda mais complicada.

O país quer flexibilizar as metas atuais e antecipar os desembolsos, em uma semana em que o Ministério da Economia acreditava que uma delegação estaria nos Estados Unidos, o que não aconteceu.

“As dificuldades em fechar a renegociação do acordo com o FMI não dão trégua ao governo, que se encontra em uma posição altamente vulnerável, com reservas em níveis críticos e enfrentando vencimentos e pagamentos de juros no final do mês que devem ser pagos imediatamente para evitar o default”, disse o Grupo IEB em comentário obtido pela Reuters.

Com Reuters

Editor-assistente
Formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, cobre mercados desde 2018. Ficou entre os 50 jornalistas +Admirados da Imprensa de Economia e Finanças das edições de 2022 e 2023. É editor-assistente do Money Times. Antes, atuou na assessoria de imprensa do Ministério Público do Trabalho e como repórter do portal Suno Notícias, da Suno Research.
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Formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, cobre mercados desde 2018. Ficou entre os 50 jornalistas +Admirados da Imprensa de Economia e Finanças das edições de 2022 e 2023. É editor-assistente do Money Times. Antes, atuou na assessoria de imprensa do Ministério Público do Trabalho e como repórter do portal Suno Notícias, da Suno Research.
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