Fundos Imobiliários

Por que os fundos imobiliários de papel são os melhores para lucrar com a inflação alta

23 abr 2022, 14:00 - atualizado em 25 abr 2022, 18:13
Fundos Imobiliários Laercio Boaventura Diretor de Investimentos Vectis Gestão
“Vejo pessoas vendendo fundos muito bons para voltar para a renda fixa”, afirma Boaventura (Imagem: Divulgação/Vectis)

Com mais de duas décadas de experiência no mercado financeiro, Laercio Boaventura atuou no Itaú BBA por metade desse período até deixar o banco em 2015, quando ocupava a vice-presidência sênior de produtos na divisão de Renda Fixa.

Atualmente, ele é diretor de investimentos na Vectis Gestão, empresa que fundou em 2017 com Alexandre Aoude, ex-diretor executivo do Itaú BBA, onde — ao lado de seu sócio — é responsável pela gestão de três fundos imobiliários (FIIs): Vectis Juros Real (VCJR11), Vectis Renda Residencial (VCRR11) e Vectis Datagro (VCRA11).

Em conversa com o Money Times, Boaventura contou o que espera para o mercado de FIIs no curto e médio prazo. Segundo o gestor, o momento atual é uma boa oportunidade de entrada para quem pretende investir no setor.

A aposta de Boaventura é que a inflação vai continuar no curto e médio prazo, uma vez que sua natureza está relacionada com um choque de oferta e uma desmobilização de cadeia produtiva mundo afora.

Neste cenário de inflação persistente, os fundos de papel acabam sendo beneficiados, visto que possuem seus rendimentos indexados a índices inflacionários, como o Vectis Juros Real, por exemplo, que tem 98,9% de sua carteira exposta ao IPCA — o que garantiu que seus dividendos distribuídos em março representassem uma rentabilidade líquida de 126% do CDI sobre a cota de fechamento do dia 31 do mesmo mês.

No entanto, para tirar proveito dos fundos de papel, o investidor deve estar atento, alerta o diretor de investimentos da Vectis. Primeiro, é necessário conhecer o próprio perfil de risco e o perfil do investimento. Depois, é preciso olhar e entender a composição do fundo, saber de onde vem o dividendo.

“O investidor se assusta quando a precificação da cota cai no mercado secundário. Vejo pessoas vendendo fundos muito bons para voltar para a renda fixa, sendo que, em muitos casos, a rentabilidade do fundo é maior”, conta.

Considerando a conjuntura atual, para Boaventura não há dúvidas: “os fundos de papel vão continuar performando e pagando bem”.

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Repórter
Jornalista formado pela Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo (ECA-USP), com extensão em jornalismo econômico pela Fundação Getulio Vargas (FGV). Colaborou com Estadão, Band TV, Agência Mural, entre outros.
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Jornalista formado pela Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo (ECA-USP), com extensão em jornalismo econômico pela Fundação Getulio Vargas (FGV). Colaborou com Estadão, Band TV, Agência Mural, entre outros.
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